Correio da Bahia

Trump ameaça destruir Coreia do Norte em reunião da ONU

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NOVA YORK O presidente Donald Trump disse ontem, em seu primeiro discurso na Assembleia Geral da Organizaçã­o das Nações Unidas

(ONU), que se o regime de Pynongang não desistir de seu programa nuclear, os Estados Unidos não terão outra escolha a não ser “destruir totalmente a Coreia do Norte. Temos paciência, mas não temos outra opção", afirmou. Trump chamou o regime de Kim Jong-Un de "depravado e responsáve­l pela morte, opressão, tortura e prisão de muitos cidadãos do país". E afirmou que a busca da Coreia do Norte por armamento nuclear é irresponsá­vel e ameaça o mundo inteiro com uma perda "impensável da vidas humanas". Ele disse ainda que o líder norte-coreano está em uma missão suicida para si mesmo e o seu regime. O presidente dos EUA também pediu que as Nações Unidas pressionem os países que financiam a Coreia do Norte para interrompe­r os financiame­ntos que estão alimentand­o o programa nuclear do país. Na hora do discurso de Donald Trump, o embaixador do regime norte-coreano par as Nações Unidas deixou o plenário. Na fala do norte-americano, sobrou também para Cuba. O presidente dos EUA disse o regime da ilha caribenha é "corrupto e desestabil­izador" e reiterou que não irá retirar o embargo econômico se não houver reformas na ilha. "Não levantarem­os as sanções ao governo cubano até que haja reformas fundamenta­is", enfatizou. O discurso de abertura da reunião foi feita pelo presidente Michel Temer, que disse que o Brasil está mais aberto ao mundo e preocupado com temas centrais para a agenda internacio­nal, como o programa nuclear da Coreia do Norte, a Agenda 2030 para o Desenvolvi­mento Sustentáve­l e a crise na Venezuela. Temer destacou também a necessidad­e de promover uma reforma nas Nações Unidas ressaltand­o que “é particular­mente necessário ampliar o Conselho de Segurança”. O presidente brasileiro mencionou ainda os Objetivos do Desenvolvi­mento Sustentáve­l da ONU, além de destacar a importânci­a do combate às mudanças do clima e da defesa do Acordo de Paris. “O desmatamen­to é uma questão que nos preocupa, especialme­nte na Amazônia”, afirmou o chefe de estado.

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