Operação prende 11 por pirâmide financeira com moeda digital
FRAUDE A Operação Patrik, deflagrada ontem pela Polícia Civil do Distrito Federal (DF), prendeu 11 suspeitos de crimes financeiros por meio do uso da moeda digital kriptacoin. Alguns dos acusados eram ligados à empresa Wall Street Corporat. Outros já haviam sido investigados anteriormente por crimes como estelionato, associação criminosa e tráfico de drogas. Estimativas iniciais apontam uma movimentação de R$
250 milhões obtidos a partir de golpes aplicados contra cerca de 40 mil pessoas. O nome Patrik é um anagrama da palavra Kripta. Há ainda dois foragidos. Ao todo, a polícia cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em oito localidades do DF e em Goiânia. Os golpistas foram acusados pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, estelionato e uso de documento falso, além do crime de pirâmide financeira. A investigação ocorreu em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O advogado da Wall Street Corporate, João Paulo Todde, disse que o que seus clientes praticaram foi o chamado “sistema de marketing multinível” – um modelo de remuneração que é usado para manter as vendas de produtos e serviços. De acordo com o MPDFT, o que o advogado chama de “marketing multinível” é, na verdade, uma pirâmide financeira.