Correio da Bahia

24h Quabales e Margareth levam batuque baiano ao Rock in Rio

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PENÚLTIMO DIA O Palco Sunset apresentou o grupo percussivo Quabales, projeto social baiano que forma jovens músicos, e teve como convidados um alicerce do axé e do samba reggae, Margareth Menezes, e o vocalista do NX Zero, Di Ferrero. Depois de uma potente performanc­e solo do Quabales, a cantora biana chamou a massa sonora com Andar com Fé, para depois passear por sucessos de seus 30 anos de carreira, Faraó e Elegibô, além de Passe em Casa, em parceria com os Tribalista­s. A conexão Bahia seguiu com músicas de Gil (Não Chore Mais) e Caetano (Tieta).

O Quabales fez uma homenagem a Naná Vasconcelo­s - o percussion­ista pernambuca­no que morreu em março de 2016. Criado na comunidade pobre do Nordeste de Amaralina, em Salvador, em 2012, o grupo, idealizado e produzido pelo instrument­ista Marivaldo dos Santos, é apoiado pelo nova-iorquino Stomp, do qual faz parte, e usa instrument­os de material reciclado. Seu discurso artístico vem do cotidiano das favelas, das investidas policiais, das mães que perdem seus filhos diariament­e, dos jovens carentes de educação de qualidade que entram para o crime. Em um momento em que o Rio enfrenta conflito de traficante­s e intervençã­o policial. Margareth fez clamor no mesmo tom, pedindo igualdade racial e social no Brasil: “Viva esse Brasil lindo e íntegro, contra todos as mazelas que estão fazendo com nosso povo! Nós não merecemos!”. Ao cantar o “tudo, tudo, tudo vai dar pé” da versão de Gil para No Woman No Cry, passou uma mensagem de esperança no futuro, a despeito do cenário nacional de desalento político e econômico.

Ainda na parte da tarde, Cidade Negra convidou Digitaldub­s & Maestro Spok para um show que reuniu os maiores clássicos do mestre Gilberto Gil. Em uma das noites mais esperadas do festival, a Cidade do Rock tremeu ontem com dois gigantes da música no Palco Mundo:

Guns N’ Roses e The Who. Além deles, Incubus e Titãs também fizeram shows. TENSÕES O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, declarou ontem que as ofensas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o presidente norte-coreano, Kim Jong un, tornaram um ataque com mísseis contra os EUA “inevitável”. “Devido a sua falta de conhecimen­to comum básico e sentimento adequado, ele tentou insultar a dignidade suprema do meu país ao se referir (a Kim Jong-un) como um ‘homem-foguete’”, afirmou Ri Yong-ho. Trump chamou o ditador norte-coreano de “homem-foguete” repetidas vezes, inclusive durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU. Além de ameaçar um ataque missilíssi­mo, Ri Yong-ho declarou que Trump está em “uma missão suicida” e que Pongyang vai fazer de tudo para que ele enfrente as consequênc­ias de suas palavras.

“Trump está transforma­ndo as Nações Unidas em um ninho de gangsters onde somente o dinheiro é respeitado e o derrame de sangue é cotidiano”, declarou Ri. Para o chanceler norte-coreano, Trump sofre de “um transtorna­do mental que está repleto de megalomani­a”. O próprio povo americano acha que ele é um “comandante malvado”, um “rei mentiroso”, disse Ri, que esclareceu como é uma “esperança desesperad­a” US$ 1 BILHÃO A família do narcotrafi­cante Pablo Escobar (1949-1993) abriu um processo judicial contra a Netflix e exige uma indenizaçã­o de US$ 1 bilhão. O motivo do processo, segundo Roberto de Jesus Escobar Gaviria, irmão do narcotrafi­cante colombiano , seria a violação de propriedad­e intelectua­l em função da série Narcos e do jogo Cartel Wars, desenvolvi­do a partir da história do traficante colombiano.

O irmão de Escobar alega que as marcas não poderiam ser acreditar que a Coreia do Norte será abalada em um só centímetro ou que mudará sua posição por causa das sanções econômicas mais duras aprovadas pela ONU. Ri acusou o Conselho de Segurança da ONU de ser “não democrátic­o” e “injusto” com a Coreia do Norte, e de produzir “resoluções com padrões diferentes de legalidade”, dependendo do país. usadas pelo serviço de streaming, pois já eram utilizadas por ele por meio da empresa Escobar Inc. Em entrevista ao site americano The Hollywood Reporter, o irmão de Pablo Escobar chegou a afirmar que a Netflix deveria contratar atiradores de elite para proteger sua equipe como medida de segurança, em menção ao assassinat­o de um assistente de produção da série no México no início de setembro. A empresa não havia se pronunciad­o até o fechamento dessa reportagem.

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Convidada do Quabales, Margareth cantou sucessos como Faraó e Elegibô
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