Correio da Bahia

Nova lei torna o porte de armas de uso restrito crime hediondo

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SEGURANÇA PÚBLICA O presidente Michel Temer sancionou, ontem, o projeto de lei que torna crime hediondo o porte ilegal de armas de fogo de uso restrito das Forças Armadas. A iniciativa da proposta foi de autoria do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, quando ainda era senador, tendo sido aprovado no plenário da Câmara em agosto. O crime hediondo prevê tratamento mais severo pela Justiça. O condenado, ao receber a pena, deve cumpri-la inicialmen­te em regime fechado. A progressão do regime para uma pena mais branda só é possível após o cumpriment­o de dois quintos da pena, se o réu for primário, e de três quintos, se reincident­e. Durante o anúncio da sanção da lei, Temer citou o comandante de uma unidade da PM carioca, morto a tiros de fuzil, ontem. O presidente falou ainda em enfrentame­nto à criminalid­ade, lembrando da sua atuação como secretário de Segurança Pública de São Paulo, e afirmou que “não há como tratar bandidos com rosas na mão”. Por orientação do Ministério da Justiça, Michel Temer vetou também, integralme­nte, o projeto de lei que autorizava o uso de armas de fogo por agentes de trânsito. Consultado pelo presidente, o MJ disse que a medida vai contra o Estatuto do Desarmamen­to e que os agentes referidos na proposta não exercem atividade de segurança pública. Em seu veto, Temer expôs a justificat­iva do MJ e argumentou que a decisão se dá “por contraried­ade ao interesse público”.

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