Correio da Bahia

DE MAL A PIOR

- Amanda Palma e Júlia Vigné redacao@correio24h­oras.com.br

Circular pelas rodovias que cortam a Bahia - sejam elas estaduais ou federais, sob concessão ou não - tem sido tarefa complicada. A cada dez estradas que passam pelo estado, seis são considerad­as regulares, ruins ou péssimas. De 57 rodovias baianas analisadas pela Confederaç­ão Nacional do Transporte (CNT), 64,8% estão nessa situação e, quanto ao estado geral, nenhuma é tida como ótima.

É aqui, também, que está a pior ligação rodoviária do país - trecho que liga a cidade de Barreiras, no Extremo-Oeste baiano, à cidade de Natividade, no Tocantins. Os dados foram divulgados ontem pela CNT e fazem parte da Pesquisa CNT de Rodovias 2017.

De um total de 109 ligações entre rodovias analisadas pela Confederaç­ão, a pior delas, que liga Barreiras (BA) a Natividade (TO), envolve cinco rodovias: a BA-460, BA-460/ BR-242, TO-040 e TO-280.

Outro trecho que passa pela Bahia está entre as dez piores do Brasil, entre Teresina (PI) e Barreiras (BA). Considerad­o ruim, envolve as rodovias BR-020, BR-135, BR-235, BR-343, PI-140, PI-141/ BR-324 e PI-361. As ligações rodoviária­s têm um volume maior de transporte­s de cargas e passageiro­s e unem os estados. As manutenção das rodovias estaduais é de responsabi­lidade da Secretaria de Infraestru­tura da Bahia (Seinfra), órgão do governo do estado, enquanto as federais cabem ao Departamen­to Nacional de Infraestru­tura de Transporte­s (Dnit), do governo federal.

Para além da dificuldad­e em transitar pelos trechos, com problemas de pavimentaç­ão, sinalizaçã­o e infraestru­tura de apoio, ainda há o prejuízo para quem depende da malha rodoviária para trabalhar. De acordo com a pesquisa, as condições gerais das rodovias impactaram diretament­e no custo operaciona­l dos transporta­dores, que subiu de 24,9% em

Seis em cada dez estradas na Bahia são de regulares a péssimas, diz CNT

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