Correio da Bahia

Pais devem prever reajuste de 7,5%

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Tendência é que salários aumentem só 3% em 2018

PARA CABER NO BOLSO

Com um aumento das mensalidad­es 3,5 pontos maior que o salário, os pais devem apertar o cinto. Na hora de fazer as contas para determinar quanto deve ser destinado aos estudos, o educador financeiro Francisco Rodrigues reconhece que “essa é uma conta relativa porque muitos abrem mão de qualquer coisa para investir na educação dos filhos”. No entanto, sua recomendaç­ão é que esse valor não passe de 20% da receita líquida das famílias.

A administra­dora Estefânia Medeiros segue a recomendaç­ão. Ela tem dois filhos, de 8 e 14 anos, que estão no ensino fundamenta­l e médio. Para conseguir segurar as pontas e ficar dentro da meta de gastar entre 15% e 20% do orçamento da sua família, ela aposta na educação financeira de todos, inclusive das crianças. “Fazemos como se fosse um bazar e eles mesmo avaliam se os materiais escolares podem ser reutilizad­os no outro ano. A ideia é que tenham noção de que tudo tem um custo”.

Apesar da escola dos meninos ainda não ter anunciado o reajuste para 2018, ela acompanha as expectativ­as anunciadas nos jornais para se preparar. Para isso, a família tem uma planilha de custos onde fica detalhado o que pode ser reduzido caso precise arrochar as finanças. Jonatha Souza, consultor financeiro, diz que saber o quanto antes as variações nas despesas e receitas anuais é essencial para as famílias não serem pegas de surpresa e possam adaptar rapidament­e a sua realidade financeira ao cenário econômico. Uma de suas dicas é a de usar o 13º salário. “Vai ser algo que posso usar agora no fim do ano ou me adaptar aos aumentos do ano que vem".

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Estefânia tem dois filhos e mantêm os gastos com a educação deles no limite de 20% do orçamento familiar

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