Correio da Bahia

24h Expectativ­a de vida no estado é a 11ª do Brasil

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IBGE A expectativ­a de vida das pessoas nascidas na Bahia cresceu quatro meses, mas ainda é a 11ª do país, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a (IBGE). Em 2016, pessoas nascidas na Bahia tinham a expectativ­a de viver, em média, até os 73,5 anos (73 anos e 6 meses) enquanto que aquelas nascidas em 2015 tinham expectativ­a de vida de 73,2 anos (73 anos e 2 meses). A esperança de vida ao nascer na Bahia em 2016 foi menor que a média nacional (75,8 anos) e, por pouco, não apareceu entre as dez mais baixas do Brasil. Manteve-se em 11º lugar nesse ranking (mesma posição de 2015). A Bahia ficou, em 2016, como o segundo estado com maior diferença na esperança de vida ao nascer entre homens e mulheres (9,2 anos), menor apenas que a verificada em Alagoas (9,5 anos). Para os homens baianos, a expectativ­a de vida ao nascer passou de 68,8 anos (68 anos e 9 meses), em 2015, para 69,0 anos em 2016, um aumento de 3 meses. Já as mulheres baianas nascidas em 2016 tinham a expectativ­a de viver, em média, 78,2 anos, quase 10 anos a mais que os homens e 4 meses a mais que as mulheres nascidas em 2015 (77,9 anos). Aos 71 anos, a dona de casa Selma Magnavita esbanja disposição. Ela, que também é presidente do Movimento das Donas de Casa e Consumidor­es da Bahia, conta que o segredo é viver bem. “Quando tenho companhia, vou ao teatro, à praia, a um barzinho. Às vezes estou só e me sinto muito bem, porque não me deixo abater”, diz. Mesmo andando com dificuldad­es após uma cirurgia, a aposentada Lucília Rodrigues, 72, mora só, acorda a hora que quer, faz a própria comida e lava a roupa. “Só não trabalho, porque ninguém me quer. Estou velha”, disse, aos risos.

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Lucília Rodrigues, 72, conta que vai sempre ao médico e faz fisioterap­ia

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