Correio da Bahia

Prefeito e governador reforçam coro de não à violência

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O clássico Ba-Vi mexe com as emoções, e amanhã os dois maiores times do estado ficarão frente a frente no primeiro duelo do ano, tendo o Barradão como palco, às 16h.

É importante um clássico de paz, valorizar o esporte e não os valores negativos que foram criados em torno do futebol Guto Ferreira

Se dentro de campo a rivalidade é acirrada, fora dele o pedido é por paz. Depois de seis clássicos, o Ba-Vi vai voltar a ter a presença das duas torcidas no estádio.

Para o técnico Vagner Mancini, ter rubro-negros e tricolores nas arquibanca­das realça o brilho da partida. “Eu, sinceramen­te, disse um dia aqui em entrevista­s, acho que seria retrocesso Ba-Vi só com uma torcida, assim como todos os clássicos do Brasil. Isso que simboliza rivalidade sadia. Quando você tira a possibilid­ade do cidadão ir ver o seu time jogar, tem que repensar onde vive, as leis que regem o seu país. Fico feliz de saber que as duas torcidas estarão aqui. Espero que as duas torcidas façam a festa. Que seja um jogo sem violência, bem jogado”, afirmou o treinador do Vitória.

Do lado tricolor, Guto Ferreira corrobora a ideia e também espera um clássico de paz entre as duas torcidas. Para ele, as atenções devem estar voltadas para o que acontece dentro do campo.

“O torcedor presente é de suma importânci­a. Mais que isso, é importante um clássico de paz, valorizar o esporte e não os valores negativos que foram criados em torno do futebol. Vai um pedido às duas torcidas: que busquem fazer uma grande festa, festa de paz, onde com certeza as gozações pelo resultado vão existir, mas que se valorizem as coisas positivas que vão acontecer durante a competição”, diz o técnico do Bahia.

Seria retrocesso o Ba-Vi só com uma torcida, assim como todos os clássicos do Brasil. Isso que é rivalidade sadia Vagner Mancini

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