Correio da Bahia

‘Para nós não foi surpresa’

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Um dia depois das confusões no Ba-Vi que terminou aos 35 minutos do segundo tempo, o ambiente estava mais tranquilo no Fazendão. Ontem, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, concedeu entrevista coletiva e falou sobre os fatos ocorridos durante a partida, no Barradão.

Segundo Bellintani, ficou claro para ele que a ordem para o zagueiro Bruno, do Vitória, forçar a expulsão e consequent­emente o final do jogo partiu de Vagner Mancini.

“Isso para a gente estava muito claro. Não só o pedido do treinador para encerrar o jogo, a expulsão forçada, mas todo o movimento extracampo. Os atletas estavam saindo do banco e procurando algum tipo de informação fora do campo”, disse o dirigente.

“Não acredito de fato que tenha partido da diretoria qualquer menção ao encerramen­to antecipado do jogo. Não acredito, pela tradição e tamanho do Vitória. Mas desde domingo já estava claro que havia, sim, uma informação transmitid­a pelo treinador para dentro de campo, no sentido de provocar uma expulsão deliberada. Para nós não foi surpresa”, declarou o dirigente após um especialis­ta em leitura labial consultado pela TV Bahia afirmar que Mancini disse a Ramon: “Pede ao Bruno, pode tomar o segundo amarelo”.

Também ontem, Bellintani se reuniu com os atletas e cobrou uma postura diferente nos próximos jogos. “A comemoraçã­o foi um pouco acima do tom, poderia ter sido evitada, mas foi mais uma de uma série de comemoraçõ­es um pouco acima do tom de Bahia e Vitória. Em 2016, os jogadores do Vitória comemorara­m o título baiano em cima do escudo do Bahia na Fonte Nova”, lembrou.

Sea gente entender que uma dancinha na comemoraçã­o dá o direito de os outros jogadores socarem sua cara, é o fim do futebol brasileiro Guilherme Bellintani

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