Bahia é o 4º estado com menos telefones

O número de residências sem aparelhos fixos e móveis faz com que a Bahia seja o 4º estado com o menor número de telefones em domicílios. Por aqui, 10,2% dos 5,2 milhões de domicílios - ou 529 mil residências - não contam com a presença desses aparelhos. A Bahia empata com o Acre e ultrapassa os estados do Maranhão (16,6%), Pará (13,3) e Amazonas (11,4%).

No Brasil, 5,4% dos domicílios - ou 3,8 milhões - não tinham telefone (fixo ou móvel) em 2016, percentual que era próximo do zero no Distrito Federal (0,9%). Ainda falando do Brasil, um em cada três domicílios tinha ao menos telefone fixo (33,6%), enquanto na Bahia, esse tipo de telefone existia apenas em 17,3% das casas, ou seja, em 82,7% das residências baianas (4,3 milhões) não havia telefone fixo em 2016. As proporções, ainda de acordo com a pesquisa, praticamente se inverteram no estado quando se tratava de telefones celulares: 88,4% dos domicílios baianos - 4,6 milhões em números absolutos - tinham ao menos um aparelho de celular, enquanto 11,6% não tinham.

Na Bahia, assim como no país como um todo, o uso da internet era ligeiramente superior entre as mulheres. Entre as baianas de 10 anos ou mais de idade, 57,0% haviam utilizado a rede, enquanto entre os homens a porcentagem era de 52,7%. No Brasil, 65,5% das mulheres e 63,8% dos homens utilizaram a internet em 2016.

Também de forma semelhante à média nacional, na Bahia a frequência do uso da internet cresce com o aumento da idade e atinge o ponto máximo entre os jovens de 20 a 24 anos, faixa etária em que 78,2% das pessoas no estado disseram ter acessado a rede nos três meses anteriores à pesquisa - percentual bem superior à média geral (54,9%).

Nas faixas etárias seguintes, o uso da internet começa a decrescer até chegar à sua menor frequência, entre os idosos: 14,4% dos baianos de 60 anos ou mais de idade acessavam a internet.