As pessoas têm direito de protestar. O que atrapalha é o bloqueio das avenidas Carlos Andrade
não pode parar’. O documento diz que tem o objetivo de chamar a atenção para as manifestações que têm ocorrido na cidade.
No manifesto, citam o protesto da última quarta-feira (11), realizado em frente ao Shopping da Bahia, contra a prisão do ex-presidente Lula. Segundo as entidades, atos que provocam a interdição das principais vias da cidade em horário comercial vêm
Além da queda de movimento no Iguatemi (que também interfere no acesso à Rodoviária), segundo Carlos Andrade, também houve redução no movimento em postos de gasolina, nas lojas de material de construção e nos mercados (respectivamente, 20%; de 15% a 20%; e 10%). Só naquela região, a Fecomércio calcula que as vendas registrem entre 20% e 25% de queda no período das 15h às 22h.
“Ali é o centro comercial da cidade e tem de praça de alimentação a academia de ginástica. Além do prejuízo para o empresário e o comércio, a sociedade também perde. Nós, das entidades de classe, estamos juntos nessa briga porque, quando chega no final do mês, temos compromisso com a folha, com impostos”, reforçou.
De acordo com estatísticas da Fecomércio, se todo o varejo de Salvador fechar por 24 horas, o prejuízo estimado é de R$ 60 milhões. No caso das últimas manifestações, contudo, os estabelecimentos não foram fechados e estão localizados em uma só região – a entidade não soube dizer qual seria o cálculo para esse caso.