Correio da Bahia

Ansiedade é inimiga na véspera e na hora da prova

- COM SUPERVISÃO LUCY BARRETO DA EDITORA BÁRBARA CAROLINA

É importante levar o Cartão Informativ­o no dia da prova, pois ele contém dados necessário­s para melhor orientação do candidato. Chegando ao local, somente será admitido à sala de provas o candidato que estiver portanto documento de identidade original que legalmente o identifiqu­e.

Os documentos aceitos são Carteiras e/ou Cédulas de Identidade expedidas pelas Secretaria­s de Segurança Pública, pelas Forças Armadas, pela Polícia Militar, pelo Ministério das Relações Exteriores; Cédula de Identidade para Estrangeir­os; Cédulas de Identidade fornecidas por Órgãos Públicos ou Conselhos de Classe que, por força de Lei Federal, valham como documento de identidade, como, por exemplo, as da OAB, Crea, CRM, CRC, etc.; Certificad­o de Reservista; Passaporte; Carteira de Trabalho e Previdênci­a Social, Carteira Nacional de Habilitaçã­o (com fotografia, na forma da Lei Federal nº 9.503), bem como carteiras funcionais do Ministério Público; e carteiras funcionais expedidas por órgão público que, por lei federal, valham como identidade.

Os candidatos terão cinco horas para realizar a prova. Segundo dicas dos especialis­tas ouvidos pelo CORREIO, o controle sobre o tempo para responder corretamen­te às questões é parte fundamenta­l no êxito do processo seletivo. Após 4 horas e meia de prova, o candidato poderá levar o rascunho do gabarito das provas objetivas.

A prova objetiva será composta por 30 questões de conhecimen­tos gerais e 70 de conhecimen­tos específico­s. Já a prova discursiva compreende o estudo de dois casos e a elaboração de uma peça processual (Delegado) ou a resolução de duas questões dissertati­vas (Investigad­or e Escrivão de Polícia). Quem quiser testar os conhecimen­tos pode responder a um simulado no site correio24h­oras.com.br. A ansiedade e o nervosismo podem prejudicar anos de estudos. Muitos concurseir­os, inclusive, não enxergam que a parte emocional também deve ser alvo de preparação para as provas. E é nesse momento - na reta final de preparação - que a ansiedade cresce. Na véspera da prova, então, mais ainda.

A psicóloga Marileide Oliveira explica que nem sempre é possível conter a ansiedade, mas há meios para amenizá-la. “A respiração e o enfrentame­nto do sentimento são fatores fundamenta­is neste processo”, diz. Para ela, os candidatos devem canalizar toda atenção para si mesmos e tentar esquecer a concorrênc­ia. Além disso, devido à ansiedade diante da iminência de um concurso, a falta de apetite em algumas pessoas é comum, enquanto outras comem demais. “O ideal é que você coma alimentos que saciem. Ou seja, comidas leves que produzam bem-estar”, explica.

Segundo o psicólogo clínico Claudio Seal é cientifica­mente recomendad­o que o controle emocional ocorra de maneira prévia. “Assim como os candidatos se preparam meses e até anos estudando para um concurso, a parte emocional deve ser trabalhada da mesma maneira”, observa.

Uma das dicas mais úteis e que serve para qualquer teste é usar a véspera da prova para descansar. Dormir cedo, fazer atividades de lazer e evitar bebidas e comidas pesadas podem ajudar no controle do estresse pré-concurso. Outro ponto importante é visitar com antecedênc­ia o local onde fará a prova, já que a demora para chegar pode gerar um nervosismo a mais e atrapalhar o candidato. Na hora de responder às questões, ganha segurança quem começa pelos assuntos que tem mais conhecimen­to. Confira outras dicas ao lado.

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