Turismo sempre teve papel de destaque
Apaixonado pelas coisas da Bahia, Antonio Carlos Magalhães foi o responsável pela revitalização do Centro Histórico de Salvador, quando assumiu o governo baiano pela terceira vez. Seus três mandatos como governador foram marcados pelo desenvolvimento do turismo, enquanto atividade econômica, relembra o ex-secretário da área Paulo Gaudenzi.
Segundo Gaudenzi, ACM sempre viu a necessidade de promover o crescimento econômico da Bahia. “Ele entendia a necessidade de enfrentar os problemas do estado e aproveitar as oportunidades que apareciam”, lembra.
Foi assim que impulsionou o turismo baiano, colocando em posição de destaque no Brasil e internacionalmente, conta. “Quando Antonio Carlos assumiu o governo baiano pela primeira vez, a Bahiatursa já existia – foi criada por Luiz Viana (ex-governador da Bahia). Mas tinha como função construir e administrar hotéis. Foi no primeiro governo de ACM que a Bahiatursa foi reformulada para se tornar uma empresa de promoção do turismo”, explica Gaudenzi.
E o apreço que ACM sempre demonstrou pelo turismo tinha uma razão bastante clara, aponta Paulo Gaudenzi: “Ele enxergava o turismo como um fato econômico, via como uma estratégia para desenvolver determinadas regiões da Bahia”. Foi assim que, no segundo governo, ACM criou o plano Caminhos da Bahia, para desenvolver novos destinos turísticos fora do Recôncavo da Bahia. Aí, locais como Ilhéus, Porto Seguro, Morro de São Paulo e Lençóis passaram a ser trabalhados.
“Em 1991, isso tudo foi retomado com uma ênfase na melhoria da infraestrutura turística, com recuperação e abertura de novas estradas, aeroportos e tudo o que era necessário para o desenvolvimento destes destinos”, destaca Gaudenzi. Segundo ele, além de promover melhorias diretamente ligadas à atividade turística, ACM trabalhou em áreas que representavam melhorias para quem vinha a passeio, mas sobretudo para quem vivia nos locais. “Os planos para impulsionar o turismo tinham muita coisa relacionada ao saneamento básico, fornecimento de água e telecomunicações”, lembra.