Correio da Bahia

Bola no pé e brilho nos olhos

- Gabriel Rodrigues

Um novo ciclo começou na Seleção Brasileira, e com ele novas peças surgem como opções para o técnico Tite. Ontem, o treinador comandou o primeiro treino nos Estados Unidos, local dos amistosos contra os donos da casa, na sexta-feira, e El Salvador, quatro dias depois.

Dos 23 convocados por Tite, 12 não estavam no grupo que disputou a Copa do Mundo. Entre os que geram expectativ­a com a camisa amarelinha, está o atacante Everton, do Grêmio. Aos 22 anos, o Cebolinha, como é chamado por conta da semelhança física com o personagem do desenho Turma da Mônica, assumiu o protagonis­mo no time gaúcho. Só em 2018 foram 15 gols em 37 jogos. Desempenho que ele quer repetir a serviço da Seleção.

“Eu tinha pontos que deixavam a desejar, muito a evoluir na parte tática. Agora pude ter uma sequência de jogos, tive uma evolução grande, nunca deixei cair, de trabalhar, sabia que a oportunida­de ia aparecer e estou sendo recompensa­do”, disse o jogador em sua primeira coletiva pela Seleção.

Apesar de atuar como ponta no Grêmio, Everton exalta a versatilid­ade como uma de suas caracterís­ticas, e afirma que está à disposição para jogar da forma que o treinador desejar. “Futebol de hoje em dia enaltece a versatilid­ade no ataque, atuar dos dois lados do campo, por dentro, falso 9, como venho atuando no Grêmio às vezes. Estou pronto, preparado para o que o professor precisar. De ambos os lados temos opções de alto nível e quero aprender com eles”, diz o atacante.

Outro que vai estrear na Seleção, Lucas Paquetá, do Flamengo, afirmou que está vivendo um verdadeiro sonho com a camisa verde e amarela.

“É um sonho de criança, fico muito feliz, é o momento mais importante da minha vida. Quanto a perder jogos pelo clube, a palavra já diz, você foi ‘convocado’. Vou dar meu melhor aqui, torcer para o Flamengo enquanto não estiver lá, e quando voltar dar o meu melhor lá também”, afirmou o jogador.

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