Equação e resolução de problemas caem
Os professores de Matemática Léo Santana, do Bernoulli, e Claudio Barreto, do Instituto Dom de Educar, da Rede FTC, listaram os assuntos que cairão no Enem e devem ser estudados.
“Com certeza, cai resolução de problemas, as equações de 1º e 2º grau; os problemas de raciocínio lógico como regra de três e porcentagem; as funções de 1º e 2º grau exponencial; análise combinatória e probabilidade com raciocínio lógico e interpretação; gráficos e infográficos com estatística; geometria plana e espacial, entre áreas e volumes; além da trigonometria, principalmente a do triângulo retângulo e progressão aritmética e progressão geométrica”, listou Léo Santana.
O professor Claudio Barreto listou “progressão aritmética; progressão geométrica; juros simples e compostos; arranjo, permutação e combinação na análise combinatória; probabilidade de evento simples e probabilidade condicional, que cai todos os anos; áreas de figuras planas como quadrado, retângulo, hexágono e círculo; dentro da geometria espacial, as áreas e volumes dos principais sólidos”. Os mais frequentes sólidos, de acordo com o professor, são os cilindros, paralelepípedos, prismas, esferas e cones.
Para quem prefere confiar nos números, um levantamento realizado pela plataforma de educação SAS sobre Matemática, com as provas do Enem de 2009 a 2017, lista os assuntos que mais caíram em Matemática. O primeiro é geometria, que caiu em 206 questões, uma porcentagem de 25,4% dentre os 810 itens analisados. Em segundo lugar, ficaram escala, razão e proporção, com 110 questões (13,6% da prova). Em terceiro lugar, aritmética, com 105 questões (13%) - veja lista completa no box abaixo.
Os alunos com pais mais presentes na vida escolar têm 21,8% a mais de proficiência em Matemática, segundo revelou a pesquisa A Matemática das Crianças e dos Pais, que integrou o projeto O Círculo da Matemática do Brasil, realizada pelo Instituto TIM.
De acordo com o estudo, os pais não precisam ter proficiência em Matemática, apenas devem estar presentes no dia a dia. Conhecer os professores, os colegas de turma e dedicar mais tempo para ajudar nos estudos contribui para o entendimento da disciplina pelos filhos. O estudo ouviu 1,5 mil crianças de escolas públicas, com idade média de 9 anos, e seus responsáveis em 20 cidades de todas as regiões do país.