Recordistas de votos pelo país
Mulheres Dos 20 candidatos a deputados estaduais com as menores votações (excetuando os que não tiveram voto computado), 19 eram mulheres. A menor votação foi de Conceição de Maria, que teve 3 votos. Entre os candidatos a federais, foram 16 mulheres entre os 20 menos votados. A menos votada foi Pati Vanzin, também com 3 votos.
Abstenção Mais de 2 milhões de eleitores baianos não foram às urnas ontem para o primeiro turno das eleições 2018. Com isso, o índice de abstenção foi de 20,75%. No Brasil, o percentual foi próximo disso, em 20,32% - o que significa que quase 30 milhões de brasileiros não votaram. Ícone do processo de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT), a advogada e professora Janaina Paschoal (PSL) foi a deputada estadual mais votada da história da Assembleia Legislativa paulista, com mais de 2 milhões de votos. Na eleição para deputado federal, o filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), Eduardo Bolsonaro, do mesmo partido, também bateu recorde, com 1,8 milhão de votos em São Paulo.
A votação expressiva de Eduardo Bolsonaro superou os recordes registrados por Enéas Carneiro em 2002, quando o político do Prona, morto em 2007, registrou 1,5 milhão de votos, mesmo número obtido na última eleição por Celso Russomanno (PRB), o campeão de votos em 2014 - nesse ano, ele foi o terceiro mais votado, com 512 mil votos.
Em 2010, a maior votação registrada foi a de Tiririca (PR), em sua estreia na política, com 1,3 milhão - ontem, ele obteve a quinta maior votação, com 445 mil votos.
A votação do filho de Bolsonaro deve alavancar uma grande bancada do PSL na Câmara dos Deputados. Mas ele não foi o único puxador de votos da legenda, considerada nanica até este ano. A jornalista e comentarista Joice Hasselmann (PSL) foi a segunda mais votada por São Paulo, com pouco mais de 1 milhão de votos. Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre (MBL), grupo que atuou pelo impeachment de Dilma, foi o quarto mais votado, com 458 mil votos.