Correio da Bahia

Wagner defende reforma política

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Primeiro colocado na corrida pelo Senado, o ex-governador Jaques Wagner (PT) pretende defender no Congresso pautas relacionad­as à retomada do cresciment­o econômico e vai defender a necessidad­e de uma reforma política no país.

Wagner, que teve 35% dos votos, defende as pautas como prioritári­as. “A primeira pauta é desenvolvi­mento econômico, que é por aí que passa a prosperida­de, o emprego, o bem-estar das famílias. A segunda é a reforma política. Acho que o Brasil precisa fazer uma reforma política mais profunda, para exercitar a política melhor do que hoje”, destaca.

Com a eleição conquistad­a, Wagner disse que será, agora, um soldado de Fernando Haddad na corrida pela Presidênci­a da República. “Vou para São Paulo e trabalhar para Haddad ganhar o segundo turno. O Brasil não merece o retrocesso. Agora é trabalhar muito na Bahia e no Nordeste”, afirmou.

Ao contrário do que defende o governador Rui Costa, Wagner disse ter um pé atrás sobre uma possível aliança no segundo turno com outras frentes, a exemplo do PSDB. “Eu acho que fudamental­mente temos que conversar com Ciro Gomes (do PDT, terceiro colocado na corrida pelo Palácio do Planalto). Ele tem uma visão muito próxima da nossa. Ele para mim é importante trazer, no segundo turno e para o governo do Haddad. Os outros, (Geraldo) Alckmin, Álvaro Dias... têm pensamento diferente”, afirmou.

Um dos fundadores do PT na Bahia, Jaques Wagner foi presidente do Sindicato dos Trabalhado­res da Indústria Petroquími­ca (Sindiquími­ca-BA). Foi eleito para o seu primeiro cargo eletivo em 1990, quando conquistou uma cadeira na Câmara dos Deputados. Foi reeleito em 1994 e 1998. Em 2006, conquistou o primeiro mandato de governador e foi reeleito em 2010. No governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o petista foi ministro da Defesa, chefe da Casa Civil e do gabinete da Presidênci­a.

Acho que o Brasil precisa fazer uma reforma política mais profunda, para exercitar a política melhor do que hoje Jaques Wagner

Precisamos endurecer a guerra contra os traficante­s, mas atacando o grande distribuid­or e os grandes cartéis Angelo Coronel

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