Correio da Bahia

Coronel foca na segurança pública

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Eleito na segunda colocação para o Senado, o presidente da Assembleia Legislativ­a, Angelo Coronel (PSD), afirmou que vai focar sua atuação no Congresso na busca de soluções para os problemas da segurança pública. Coronel defende a criação de uma força-tarefa contra o narcotráfi­co, com mais inteligênc­ia e menos aparato policial.

“Precisamos endurecer a guerra contra os traficante­s, mas atacando o grande distribuid­or e os grandes cartéis de drogas”, disse. Para ele, o governo federal “deixa as fronteiras abertas às drogas e armas ilícitas”.

Ele acredita ainda ser necessário enfrentar questões fundamenta­is como a reforma tributária. “Será preciso coragem para enfrentar o cartel dos bancos, aumentando os investimen­tos em saúde e educação e reduzindo os ganhos de quem ganha com especulaçã­o financeira”, defendeu.

Coronel disse que entrou na disputa do Senado como “zebra”, por ser de todos o mais desconheci­do entre os favoritos. “Eu nunca foi governador, ministro, não fui cantor gospel. Mas fomos alcançando, subindo cada degrau”, afirmou, ao elogiar “o alto nível da disputa ao Senado. Não houve baixaria alguma e todos os nossos concorrent­es se comportara­m com dignidade”, avaliou.

Ao endossar o coro de Wagner e Rui, Coronel diz que vai trabalhar para eleger Fernando Haddad presidente. “Agora é hora de decidirmos que Brasil queremos: democrata ou ditatorial”, afirmou Coronel.

Angelo Coronel nasceu em Coração de Maria, no Centro Norte Baiano, em maio de 1958. Engenheiro civil e empresário, Coronel teve seis mandatos de deputado estadual e, em 2017, foi eleito presidente do Legislativ­o baiano pela primeira vez, desbancand­o o deputado Marcelo Nilo (PSB) do posto após dez anos. Foi prefeito de Coração de Maria entre 1989 e 1992 antes de chegar à Assembleia, em 1994. Antes de ingressar no PSD, em ele teve passagens por PP, PL e MDB e PSDB.

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