ACM Neto e Rui Costa enfrentam filas
Nem o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e o governador e então candidato à reeleição, Rui Costa (PT), escaparam do sofrimento nas filas na hora de votar.
De acordo com o Código Eleitoral, candidatos, juízes eleitorais e seus auxiliares, assim como servidores da Justiça Eleitoral, promotores eleitorais e policiais militares em serviço têm direito à prioridade na hora de votar. Mesmo assim, houve quem preferisse enfrentar as filas.
Neto encarou mais de duas horas de fila até conseguir votar na zona 01, seção 205, na Faculdade de Administração da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no Vale do Canela. O prefeito chegou ao local às 11h15 e votou acompanhado das duas filhas. A demora na votação aconteceu por causa de problemas no sistema de biometria.
A chegada do prefeito
ACM Neto ao local de votação foi tumultuada. Correligionários e eleitores disputaram cada milímetro próximo ao prefeito, que chegou acompanhado dos então candidatos ao governo do estado, Zé Ronaldo, e ao Senado, Jutahy Magalhães Júnior. O acesso à faculdade precisou ser fechado para impedir que outras pessoas subissem junto com o prefeito ao local de votação.
O então candidato à reeleição como governador da Bahia, Rui Costa (PT), também teve que aguardar na fila. Ele passou quase uma hora e meia para conseguir votar no Colégio Duque de Caxias, no bairro da Liberdade, em Salvador. Ele chegou às 10h20 e só votou às 11h42.
“Demorou por causa da biometria, muita gente não conseguiu identificar a digital. Mas o que importa é que exercemos a cidadania com uma votação em paz e tranquila”, argumentou Rui Costa, que também foi votar acompanhado de correligionários, da primeira-dama do estado, Aline Peixoto, e de uma das filhas do casal.
EOs ‘sem-seção’ A mudança e o agrupamento de seções eleitorais este ano deixaram muita gente perdida. Em Cajazeiras, dona Doralice, 69 anos, chegou de manhã e passou por três escolas até achar a nova seção. Só conseguiu votar no início da tarde.
Voto em trânsito Quem estava fora do domicílio eleitoral e se cadastrou para votar em trânsito também enfrentou dificuldades. Foi o caso do funcionário público Valter Oliveira, 69 anos, que é de Maceió (AL). O nome dele não estava em nenhuma seção.