Correio da Bahia

Militares terão o comando de 7 áreas

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O almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerqu­e Júnior, anunciado para o comando do Ministério de Minas e Energia, é o sétimo militar na equipe ministeria­l de Jair Bolsonaro. Até agora, 20 ministros já foram definidos pelo presidente eleito. O próximo governo deverá ter 22 ministério­s, sete a menos em relação aos atuais.

Bento Albuquerqu­e é o único da Marinha. O Exército será representa­do por três generais: Augusto Heleno Ribeiro Pereira, que será o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucio­nal (GSI); Fernando Azevedo e Silva, na Defesa; e Carlos Alberto Santos Cruz, que vai ser secretário de Governo.

A Aeronáutic­a será representa­da pelo tenente-coronel Marcos Pontes, indicado para o Ministério de Ciência e Tecnologia. Oficial da reserva, ficou conhecido por ter sido o primeiro astronauta brasileiro. Ele foi enviado ao espaço em 2006 em uma parceria do governo brasileiro com a NASA, agência espacial norte-americana.

Para o Ministério da Infraestru­tura, foi confirmado Tarcísio Gomes de Freitas. Ele iniciou a carreira no Exército, mas ingressou, por concurso, no quadro de auditores da Controlado­ria-Geral da União (CGU).

Tarcísio Gomes Freitas comandará os setores de transporte aéreo, terrestre e aquaviário, além dos projetos de melhoria da logística do país. Ele é ex-diretor executivo do Departamen­to Nacional de Infraestru­tura e Transporte (Dnit).

Há ainda o atual ministro da Transparên­cia e Controlado­ria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, que já foi capitão do Exército, e permanecer­á no cargo no futuro governo.

Jair Bolsonaro disse ontem que sua equipe ministeria­l já está quase completa. Ao falar à imprensa em Guaratingu­etá, no interior paulista, onde participou de uma cerimônia da Aeronáutic­a, Bolsonaro afirmou que só faltavam mais dois nomes. “Faltam dois ministério­s ainda, pode ser que haja mais dois militares. Não sei ainda, tá ok?”, ressaltou após participar da formatura de sargentos da Força Aérea.

No entanto, mais tarde, em Cachoeira Paulista, depois de conceder entrevista a emissoras católicas, disse que ainda não tinha certeza de quantos nomes vão compor a Esplanada a partir de 2019. “Vai ser próximo da metade que temos no momento”, disse. Inicialmen­te, o presidente eleito projetou 15 ministério­s, mas nos últimos dias, afirmou que devem chegar a 22. Ao ser perguntado sobre se abrirá vagas para aliados, respondeu: “Os cargos de ministério estão se esgotando”.

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