PIB do Brasil avança 0,8%
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,8% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre deste ano, e totalizou R$ 1,716 trilhão, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o terceiro trimestre de 2017, o PIB avançou 1,3%. A alta é a maior desde o primeiro trimestre de 2017, quando houve crescimento de 1,1%.
Depois de quedas sucessivas nas taxas em 2015 e 2016, por conta da recessão, o PIB, neste terceiro trimestre de 2018, se encontra no mesmo patamar do primeiro semestre de 2012. Ainda está 5% abaixo do pico, registrado no primeiro trimestre de 2014, mas vem avançando. No segundo trimestre de 2018, por exemplo, o patamar se encontrava no mesmo nível de meados de 2011.
“A economia está melhorando e se aproximando mais do seu pico, registrado antes do início da crise, que causou quedas sucessivas nas taxas. Agora, tanto na comparação com o trimestre anterior, quando o consumo das famílias, que corresponde a 64% do PIB pela ótima demanda, já registrou sete variações positivas consecutivas. Com relação ao resultado geral do PIB, temos trimestres com variações menores e outras maiores, mas sempre próximas da estabilidade”, disse Rebeca Palis, responsável pe- la Coordenação de Trimestrais do IBGE.
Para o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, o crescimento da economia no segundo semestre dá expectativa positiva para 2019. “Os resultados esperados para o 2º semestre nos dão uma expectativa positiva para 2019. Eles refletem o muito que já foi feito, mas a consolidação dos resultados positivos depende fundamentalmente da continuidade das reformas econômicas”, afirmou Colnago, em sua conta do Twitter.
Contas
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias, no terceiro trimestre em relação ao anterior, teve expansão de 0,6%, os investimentos, medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), cresceram 6,6% e as despesas do consumo do governo cresceram 0,3%. Essa expansão do consumo das famílias é o me-