Correio da Bahia

Produção da indústria baiana volta a cair

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PESQUISA A produção industrial da Bahia caiu 1,2% em novembro passado, após se manter estável (0,0%) em outubro, e apresentou a quinta maior queda entre os 15 locais pesquisado­s. O resultado, divulgado ontem pelo IBGE, ficou bem abaixo da média nacional (0,1%). Os melhores resultados foram registrado­s em Pernambuco (1,4%), Paraná (1,1%) e Ceará (0,9%). No outro extremo ficaram Goiás (-6,2%), Amazonas (-3,5%) e Rio de Janeiro (-2,2%).

Frente a novembro de 2017, a produção industrial baiana também caiu (-0,3%), após ter registrado um aumento em outubro (7,1%), nesta comparação. Teve desempenho melhor que a média nacional (-0,9%) e acompanhou o movimento de queda verificado em outros 7 dos 15 locais pesquisado­s.

Com os resultados negativos de novembro, a produção industrial na Bahia teve um ligeiro recuo no acumulado do ano, passando de 0,9% em outubro para 0,8% em novembro. O resultado ficou abaixo da média nacional (1,5%).

De acordo com o IBGE, a fabricação de veículos automotore­s, reboques e carroceria­s (-13,2%) foi a principal influência para o resultado negativo da indústria baiana, em novembro. O setor vem caindo desde setembro de 2018 e, com isso, diminuindo o acumulado no ano, de 12,0% em outubro para 9,3% em novembro.

Já a fabricação de outros produtos químicos (-10,3%) voltou a cair após apresentar cresciment­o de 7,2% em outubro, na Bahia. Em termos percentuai­s, a maior queda foi registrada na fabricação de equipament­os de informátic­a, produtos eletrônico­s e ópticos (-15,7%).

A produção de coque, produto derivado do petróleo e de biocombust­íveis, aumentou 16,1%

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