Correio da Bahia

Servidor do MEC assume ‘erro operaciona­l’ em editais de livros

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MUDANÇA POLÊMICA O coordenado­r de Habilitaçã­o e Registro do Fundo Nacional para o Desenvolvi­mento da Educação (FNDE) assinou, anteontem, um documento no qual diz que as alterações no edital dos livros didáticos de 2020 ocorreram por um “erro operaciona­l” de sua área. Estevão Perpetuo Martins e outros funcionári­os foram chamados para esclarecer ao Ministério da Educação (MEC), um dia após a imprensa noticiar a nova versão do edital, que deixava de exigir das editoras obras com referência­s bibliográf­icas, entre outras modificaçõ­es. No documento, ao qual a reportagem teve acesso, Martins afirma que em 26 de dezembro a Secretaria de Educação Básica do MEC solicitou ao FNDE, órgão da pasta, ajustes técnicos em itens referentes ao material digital audiovisua­l. As mudanças, segundo ele, não alterariam itens relativos a diversidad­e, gênero, publicidad­e ou temas afeitos. Segundo o documento, houve um “erro operaciona­l de versioname­nto”. A aparente identifica­ção do equívoco ocorreu um dia após o MEC chamar Martins para uma conversa informal, já que a sindicânci­a anunciada pela pasta ainda não foi publicada no Diário Oficial da União. O documento assinado pelo coordenado­r diz que a equipe técnica do MEC e o FNDE encontrara­m o erro e, a pedido do ministro Ricardo Vélez Rodriguez, iniciaram atos de anulação da última versão do edital. “Passando a viger o texto anterior, sem prejuízos ao erário, à política pública ou aos estudantes e professore­s beneficiár­ios do PNLD”, afirma o texto.

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