Alta na ocupação
A hotelaria de Salvador, um dos grandes termômetros do turismo, encerrou 2018 com um aumento de 7% na ocupação média de leitos, na comparação com o ano de 2017. Foram ocupados 62,33% dos leitos disponíveis no ano passado, contra 58,13% do ano anterior, de acordo com dados divulgados pela Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (Febha). Este foi o segundo ano consecutivo de crescimento na média de ocupação na capital baiana, apesar do fechamento do Centro de Convenções da Bahia (CCB), o que prejudicou bastante a capitação dos turistas de eventos, que equilibram a baixa temporada.
ALTA NA OCUPAÇÃO
A programação de final de ano do município voltou a surtir efeito para a hotelaria. Em dezembro passado, a ocupação média aumentou em 4,46 pontos percentuais em relação ao ano anterior, alcançando uma taxa média de 64,615 dos leitos. Agora em janeiro a projeção do setor é de que 85% dos leitos hoteleiros de Salvador estejam ocupados. Caso a projeção se confirme, haverá um crescimento em relação aos 80% registrados no ano passado.
PODIA SER MELHOR
Apesar do quadro positivo, a situação poderia ser bem melhor, acredita o presidente da Febha, Silvio Pessoa, não fosse o setor aéreo. “Infelizmente janeiro não será um mês excepcional, pois nosso grande vilão será o setor aéreo, que reprimiu nos últimos 10 meses e não aumentou a oferta”, lamenta. Para o empresário, “o aumento da procura serviu apenas para aumento das tarifas e a demanda foi regulada”.