Correio da Bahia

MP pede que Google e Whatsapp retirem ‘boneca Momo’ do ar

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GOLPE NA REDE O Ministério Público do Estado da Bahia (MP) notificou o Google e o WhatsApp para removerem conteúdos relacionad­os à boneca Momo. A informação foi divulgada pelo órgão na tarde de anteontem.

As notificaçõ­es foram encaminhad­as por meio do Núcleo de Combate a Crimes Cibernétic­os (Nucciber), que instaurou procedimen­to para apurar os fatos relacionad­os a vídeos possivelme­nte disponibil­izados em plataforma­s e compartilh­ados em redes sociais com conteúdo direcionad­o a crianças e uso do personagem.

As sedes das empresas no Brasil foram o alvo das notificaçõ­es. De acordo com a Safernet, através de um suposto desafio, criminosos usavam a Momo para cometer golpes, roubo de dados e crime de extorsão.

Não se sabe, ao certo, como a Momo surgiu. A imagem da boneca foi copiada de uma conta no Instagram – é a foto de uma escultura de uma ‘mulher-pássaro’ exibida em uma exposição no museu Vanilla Gallery, no Japão, em 2016. A chamada ‘Guai Bird’ é uma obra da artista Keisuke Aisawa e retrata o fantasma de uma mulher que morreu na gravidez.

Em agosto do ano passado, o CORREIO mostrou que escolas de Salvador estavam emitindo alertas para os pais dos estudantes sobre o jogo da boneca Momo. A personagem tem até número telefônico, que varia de acordo com o país.

A lenda passou a amedrontar crianças reais e, na época, foi atribuída como a suposta causa da morte de um menino de 9 anos em Recife, capital de Pernambuco. Duas mortes de adolescent­es em Barbosa, na Colômbia, também estariam relacionad­as ao jogo.

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