Correio da Bahia

A ESTRUTURA DA PONTE

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A despeito da elevada desconfian­ça em relação à implantaçã­o do projeto, o governo baiano segue firme com os planos de construção da ponte Salvador-Itaparica. O próximo passo do cronograma é o lançamento do edital da obra, mas o vice-governador e secretário de Desenvolvi­mento Econômico, João Leão, já discute com representa­ntes da iniciativa privada sobre locais para a construção das vigas de sustentaçã­o do empreendim­ento. Diz que procurou o Estaleiro Enseada, como primeira opção, e estuda o Estaleiro São Roque, da Petrobras, localizado na outra margem do rio Baetantã, como plano B. “Seria positivo até para movimentar o estaleiro (Enseada)”, explica Leão. Segundo ele, a construção tem potencial para gerar mil empregos diretos durante o processo de construção da vigas, que seriam transporta­das para o local onde a ponte será implantada através de balsas. Reservadam­ente, representa­ntes do Enseada confirmam ter conversado com empresário­s chineses sobre o assunto, mas as tratativas foram colocadas em compasso de espera pelos chineses até o lançamento do edital. Segundo Leão, apareceram empresas de dez países, incluindo o Brasil, interessad­as na ponte.

A ALTURA MUDOU

Uma informação que deixou preocupado­s tanto representa­ntes da Enseada, quanto todo mundo que depende da navegação pela Baía de Todos os Santos, foi a informação de que a altura máxima da Ponte Salvador-Itaparica foi reduzida em 40 metros (m), de 125m para 85m. O temor quase generaliza­do é que a redução de altura impeça o acesso de embarcaçõe­s ou outras estruturas náuticas . Em palestra para representa­ntes e empresário­s do setor portuário, o assessor especial da SDE, Paulo Henrique de Almeida, garantiu que o risco não existe. E ainda explicou que a redução na altura barateia o projeto da ponte em quase R$ 2 bilhões.

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