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JAIRO COSTA JÚNIOR
Não temos informações de barragens fiscalizadas pelo governo do estado. Quem garante que não há muitas outras estruturas em perigo? Precisamos saber com exatidão a situação delas Pedro Tavares Deputado estadual do DEM, ao cobrar um relatório do governo sobre a atual condição das barragens fiscalizadas pelo Inema
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir em 6 de agosto se o baiano Aroldo Cedraz será afastado do cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), por suspeita de tráfico de influência e recebimento de propina em obras da usina de Angra 3. Além do afastamento, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, quer ainda que a Corte aceite, de forma integral, a denúncia oferecida em outubro do ano passado contra o ministro do TCU, seu filho, o advogado Tiago Cedraz, e outras duas pessoas. Caso a Segunda Turma, composta por cinco integrantes, acate o pedido, todos os acusados se tornam automaticamente réus e vão responder à ação penal no Supremo.
DE FILHO PARA PAI
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Tiago Cedraz recebeu propina para influenciar decisões do TCU nos processos que apuravam a regularidade da licitação e a execução das obras em Angra 3. Parte dos valores pagos pela construtora UTC teria sido repassada para Aroldo Cedraz, afirmou o MPF. Na denúncia contra o ministro do TCU, que inicialmente seria julgada pelo STF em 25 de junho, Raquel Dodge sustenta que o filho de Aroldo Cedraz obteve mesada mensal de R$ 50 mil entre junho de 2012 e setembro de 2014, mais um pagamento extra de R$ 100 mil. Ambos negaram sucessivas vezes a acusação e a existência de quaisquer provas que indiquem crime de tráfico de influência. Os valores, segundo o MPF, foram repassados pela construtora UTC, líder do consórcio responsável pela montagem da estrutura eletromecânica da usina nuclear, conforme apontado em delação premiada feita pelo então presidente da empreiteira, Ricardo Pessoa, para a força-tarefa da Lava Jato. Para a chefe da PGR, o afastamento de Aroldo Cedraz é “necessário e fundamental” diante do “risco concreto” de manter no TCU um agente público sem os “padrões de conduta intrínsecos a sua atividade funcional”. A decisão sobre o destino de Cedraz no STF está nas mãos dos ministros Edson Fachin, relator do inquérito contra o baiano, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia, atual presidente da Segunda Turma. Criou constrangimento para o governador Rui Costa (PT) a entrevista do pugilista baiano Robson Conceição, ontem à noite, no programa Cartão Verde, da TVE. Medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, Conceição disse que há cerca de dois anos o petista garantiu a ele abrir academias para incentivar o boxe no estado, mas não cumpriu a promessa até hoje. Motoristas que prestam serviço de transporte por aplicativo acharam um modo de lucrar com as blitze da Lei Seca em Salvador. Posicionados perto dos pontos de abordagem, cobram de R$ 100 a R$ 200 para dirigir veículos de condutores pegos no bafômetro. Para não terem o carro guinchado e levado ao pátio da Transalvador, acham melhor pagar pelo vacilo.