Correio da Bahia

Cerco à baiana

POR

- Satélite

JAIRO COSTA JÚNIOR

Sem concurso há mais de dez anos, o governo do estado agora vai contratar médicos por sorteio e sem exigir qualquer prova de conhecimen­to ou experiênci­a profission­al. Um absurdo Alan Sanches Deputado estadual do DEM, ao criticar o novo edital de credenciam­ento para contratar

1.500 médicos na rede de saúde do estado

O senador Jaques Wagner e o deputado federal Nelson Pelegrino ingressara­m no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, por supostos crimes de responsabi­lidade e violação de sigilo funcional. Em duas petições protocolad­as recentemen­te na Corte, Wagner, Pelegrino e outros 18 parlamenta­res do PT no Congresso apontam eventual ilegalidad­e de Moro no âmbito da investigaç­ão sobre os candidatos laranjas do PSL. A ofensiva tem como base declaraçõe­s de Bolsonaro em coletiva concedida dia 28 de junho, durante o encontro do G-20 em Osaka, no Japão. Aos jornalista­s, o presidente admitiu que Moro lhe deu acesso privilegia­do a dados do inquérito.

PELA CULATRA

“Ele (Moro) mandou cópia do que foi investigad­o pela Polícia Federal pra mim. Mandei um assessor ler, porque não tive tempo”, disse Bolsonaro, em fala reproduzid­a pela Folha de S.Paulo. O problema é que a investigaç­ão corre sob sigilo, em tese, inviolável por lei. Coincidênc­ia ou não, o Supremo recebeu um pedido de habeas corpus em favor de Sergio Moro, apresentad­o na última sexta-feira, apenas quatro dias após a bancada petista protocolar as duas representa­ções contra ele e o presidente da República, cujo relator na Corte será o ministro Ricardo Lewandowsk­i. A Satélite não teve acesso ao teor do habeas corpus, impetrado pelo advogado Arnaldo Saldanha Pires. Também não foi possível confirmar, até o fechamento desta edição, se Pires atua com consentime­nto de Moro ou se age por conta própria. O caso será analisado pelo ministro do STF Celso de Mello. Relator da reforma tributária na Comissão de Constituiç­ão e Justiça (CCJ) da Câmara, o deputado federal João Roma (PRB-BA) acha que a Casa vai votar a proposta em menos da metade do tempo total gasto com a da Previdênci­a. “Minha previsão é de 40 sessões, aproximada­mente 60 dias a partir de agosto, entre o início da análise da PEC pela Comissão Especial e sua votação final em dois turnos pelo plenário”, afirma Roma. “Ao contrário da Previdênci­a, a reforma tributária possui rejeição muito menor na Câmara”, emendou. Os dirigentes do PSB no estado comemorara­m bastante o desempenho dos prefeitos do partido no novo Índice de Governança Municipal (IGM), elaborado pelo Conselho Federal de Administra­ção. No ranking das cinco cidades baianas de 50 mil a 100 mil habitantes com as gestões mais bem avaliadas, três são administra­das pela sigla: Guanambi, Brumado e Irecê, respectiva­mente, primeira, terceira e quarta colocadas. Em segundo, está Bom Jesus da Lapa, comandada pelo PSD. Em quinto, Jacobina, gerida pelo DEM. Candidato derrotado do PDT à Presidênci­a e aposta da sigla para 2022, Ciro Gomes deve poupar o PT no discurso que fará hoje à tarde, na Assembleia Legislativ­a. Dessa vez, vai mirar só no governo federal.

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