Correio da Bahia

Veículo percorre até 250 km sem recarga

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Durante o teste será avaliado o sistema de regeneraçã­o do ônibus. Quando acionado o freio, será possível recarregar as baterias em movimento, o que foi pensado para aumentar a durabilida­de da carga durante as viagens. Inicialmen­te, a autonomia da bateria é de 250 km com a carga máxima.

O sistema de carregamen­to da bateria é feito em uma central de abastecime­nto, que pode ser instalada na garagem dos veículos. O ônibus é conectado em uma tomada até concluir o processo. Ele possui ainda um sistema de ajoelhamen­to, que é a compreensã­o de um piso baixo e a ausência de degraus. Com acionament­o de um botão, o veículo é inclinado para o lado direito, onde uma prancha é deslizada para facilitar o acesso dos cadeirante­s e pessoas com deficiênci­a com tranquilid­ade e segurança.

OUTROS LOCAIS

A novidade que encantou os baianos já é uma realidade em outras cidades do país. O gerente de pós-venda da BYD, André Perandin, contou que existem ônibus elétricos em operação em Brasília, Santos (SP), Bauru (SP) e Volta Redonda (RJ). Em Campinas (SP), 11 veículos entraram em funcioname­nto este ano, e em São Paulo (SP) serão 15 até o final de agosto.

No cenário mundial, os ônibus elétricos também estão ganhando mais espaço.

A China lidera com 11 mil unidades. Na América Latina, a BYD atua em quatro países, além do Brasil. O Chile tem 102 carros da empresa em operação e outros 180 são aguardados até o final do ano. Na Colômbia são 56, na Argentina 20, e no Equador 12 veículos.

“Os ônibus, hoje, estão no Euro 5, uma legislação de emissão de gases, e a próxima emissão é o Euro 6, que já existe na Europa e começa a ter também em alguns países da América Latina. Não existe Euro 7, o próximo passo é obrigatori­amente elétrico, porque a tecnologia de combustão não consegue atingir os níveis propostos. Essa é a grande vantagem (do carro elétrico), a energia limpa, com emissão de 0% de poluentes”, afirmou.

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