Correio da Bahia

BATEU NO TETO

Bahia Tricolor é superado pelo Grêmio dentro de casa e se despede da Copa do Brasil nas quartas de final pela sexta vez

- Vitor Villar REPORTAGEM @vitorvilla­r

Não deu, Baêa. Ontem à noite, repetiu-se a já irritante sina do Esquadrão na Copa do Brasil de ser eliminado sempre nas quartas de final.

Depois de empatar por 1x1 em Porto Alegre, o Bahia perdeu por 1x0 para o Grêmio, na Fonte Nova. Foi a sexta queda do tricolor nessa fase.

Repetiu-se, assim, a campanha de 2018, quando o algoz foi o Palmeiras. Agora só resta a Série A, que já tem jogo no sábado, às 17h, na Fonte Nova, contra o Cruzeiro.

O duelo de ontem teve alguns personagen­s. O principal dele Moisés. O lateral-esquerdo falhou no único gol do Grêmio, aos 18 minutos do segundo tempo.

Depois, foi expulso ao tocar em Alisson na linha da área tricolor quando era o último homem na marcação.

É MATA-MATA

Foi um primeiro tempo, de fato, de mata-mata. Dois times se estudando e trocando passes sem querer correr riscos. Diante disso, qual seria o resultado? Pouca, ou nenhuma, emoção em campo.

Para se ter ideia, o primeiro chute a gol só veio aos 25 minutos, e foi do Bahia. Ramires cobrou falta para a área, Kannemann desviou e no rebote Lucas Fonseca chutou rasteiro. Paulo Victor pegou.

Mesmo jogando em casa, o Esquadrão ligou o seu “modo mata-mata” visto nessa Copa do Brasil: time inteiro na intermediá­ria marcando e apostando no contra-ataque em velocidade.

Não deu certo. Gilberto até que tentou várias vezes fazer o eficiente pivô para a passagem de Artur e Elber, mas a conexão não saiu limpa. Só aos 34, quando Douglas lançou, o camisa 9 escorou e o baixinho chutou longe.

Com mais posse de bola, o Grêmio foi entendendo o jogo e crescendo aos poucos. Com paciência para trocar passes, em algum momento conseguiri­a entrar na área.

Para que a posse gremista fosse tão grande contribuiu, e muito, o fato do Bahia simplesmen­te entregar a bola ao adversário. Sempre que dominava, o tricolor forçava o passe. Sem capricho, saía frequentem­ente errado.

Mas assim como o Bahia, o Grêmio só assustou uma vez. Aos 42, Jean Pyerre fez bela jogada individual na entrada da área se livrando de dois marcadores e tocou para André. Ele chutou no canto, mas Douglas espalmou para fora.

DOIS VACILOS

No início do segundo tempo, mais jogo de mata-mata. Foram 15 minutos sem qualquer chute, nem mesmo para fora. O jejum acabou numa linda jogada de Arthur Caíke, que acabara de entrar. Ele recebeu na área e tentou o lençol sobre Cortez. Na hora de chutar, o lateral se recuperou e desviou a finalizaçã­o.

A diferença era que, naqueles primeiros minutos, a posse de bola não era mais só do Grêmio. O Esquadrão passou a espalhar mais a equipe pelo campo e começou a ocu

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