Casinha fechada
O Vitória entra em campo amanhã, às 21h30, no Barradão, diante do Criciúma, com praticamente a mesma missão que vem tentando desde o início da Série B: vencer e se recuperar.
Atual lanterna do torneio, com apenas quatro pontos em 27 disputados, o Leão também precisa superar alguns desafios para voltar a triunfar na temporada. E o primeiro deles está na defesa.
O Vitória é o time que mais sofreu gols entre os 20 clubes da Série B. Até aqui, a defesa rubro-negra foi vazada 20 vezes na competição. A média é de 2,2 tentos recebidos por jogo. Só São Bento, com 16 gols sofridos em dez partidas, e América-MG, que teve as redes balançadas 14 vezes em nove jogos, se aproximam do time baiano.
Por isso, os últimos dias no Barradão têm sido de atenção total ao sistema defensivo. Ontem, o técnico Osmar Loss fechou o treino na Toca, mas focou o trabalho nas jogadas de bola parada defensiva. A intenção é a de evitar que contra o time catarinense, o Leão seja surpreendido, como aconteceu na derrota para o Cuiabá, na última rodada.
“Contra o Cuiabá, com a bola em movimento, a defesa esteve bem. Todas as oportunidades do Cuiabá foram em bola parada. Não conseguimos controlar, tivemos duas situações que poderíamos ter coibido, situações que procuramos trabalhar para que não aconteçam e infelizmente aconteceram”, explicou Loss depois da partida.
Além de ajustar posicionamento e movimentação, o treinador também terá que adaptar as peças. Com Zé Ivaldo fora de ação pelos próximos 30 dias, por conta de um edema ósseo, a defesa rubro-negra terá uma nova dupla contra o Criciúma. Velho conhecido da torcida, Ramon tem treinado como titular e vai voltar para o time ao lado de Everton Sena.
Juntos, Ramon e Everton atuaram em três partidas da Série B. Além do duelo contra o Cuiabá, quando Ramon entrou no segundo tempo, eles começaram como titulares na derrota para o São Bento (3x1), no Barradão, e no empate diante do Atlético-GO (1x1), em Goiânia, na estreia de Osmar Loss.
Hoje, o elenco rubro-negro volta aos treinos no Barradão. Mais uma vez, o trabalho será