Economia com a nova Previdência será de R$ 933,5 bi
GOVERNO As mudanças feitas na proposta de reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados reduziram a economia esperada pelo governo em R$ 43 bilhões, conforme cálculos divulgados ontem pelo Ministério da Economia. Ainda assim, o governo projeta que a reforma, no formato aprovado em primeiro turno na Câmara, gerará um impacto total de R$ 933,5 bilhões em dez anos. No texto original proposto pelo governo ao Congresso, a economia total seria de R$ 1,236 trilhão.
Do total calculado agora pelo Ministério da Economia, R$ 914,3 bilhões virão da economia com os regimes de Previdência, com o abono salarial (benefício de até um salário-mínimo pago a quem recebe até dois salários-mínimos) e com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.
Outros R$ 19,2 bilhões não são economia de gastos. Estão ligados a um acréscimo de receita proveniente do aumento da cobrança de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos. A alíquota da contribuição passará dos atuais 15% para 20%.
“Sem entrar na questão do direito adquirido, essa reforma tem o maior impacto paramétrico no mundo”, disse o secretário especial de Pre
Estamos apresentando ao país a maior e mais abrangente reestruturação previdenciária Rogério Marinho
Secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia