‘Não podemos admitir ativismo, em respeito às famílias’
CINEMA O presidente Jair Bolsonaro considera transferir a Agência Nacional do Cinema (Ancine) do Rio para Brasília. Ele criticou o suposto “ativismo” na produção de filmes brasileiros, citando como exemplo o filme Bruna Surfistinha, que narra a história de uma ex-garota de programa. Bolsonaro falou sobre o assunto durante evento de comemoração pelos 200 dias de governo.
"Agora há pouco, o Osmar Terra (Cidadania) e eu fomos para um canto e nos acertamos. Não posso admitir que, com dinheiro público, se façam filmes como o da Bruna Surfistinha. Não dá. Ele apresentou propostas sobre a Ancine, para trazer para Brasília. Não somos contra essa ou aquela opção, mas o ativismo não podemos permitir, em respeito às famílias, uma coisa que mudou com a chegada do governo", disse o presidente. Ontem, Bolsonaro assinou a transferência do Conselho Superior de Cinema, responsável pela política nacional de audiovisual, do Ministério da Cidadania para a Casa Civil. O objetivo é que o Palácio do Planalto tenha mais influência sobre o órgão. Oficialmente, o intuito é "fortalecer a articulação e fomentar políticas públicas necessárias à implantação de empreendimentos estratégicos para a área". No evento, o presidente focou mais em questões ideológicas e deixou de lado medidas econômicas.
Não posso admitir que, com dinheiro público, se façam filmes como o da Bruna Surfistinha
Jair Bolsonaro
Presidente da República criticando susposto ativismo na produção de filmes brasileiros