Governo britânico pede para adiar saída do Brexit
VOTAÇÃO O governo britânico pediu formalmente à União Europeia um adiamento do prazo para a saída do Reino Unido do bloco. O primeiro-ministro Boris Johnson, que rejeita a extensão do Brexit, não assinou a carta, enviada na noite de ontem ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. O premiê enviou também uma segunda carta pedindo aos líderes da UE que não concedam a extensão.
“A solicitação de extensão acabou de chegar. Agora vou começar a consultar os líderes da UE sobre como reagir”, disse Tusk, em sua conta no Twitter. O pedido do governo britânico marca um revés político para Johnson apenas alguns dias depois de ele ter concluído com êxito uma renegociação dos termos de retirada do Reino Unido da UE.
Ontem, parlamentares britânicos votaram para adiar a decisão se apoiam ou não o acordo Brexit fechado por Johnson com a União Europeia, atrapalhando os planos do governo de deixar o bloco no fim deste mês.
Após a derrota do Brexit, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, conversou com Tusk e confirmou que enviará uma carta pedindo formalmente a extensão do prazo para a saída da União Europeia, informou uma autoridade do bloco europeu. Segundo a fonte, Tusk teria dito a Johnson que começaria a consultar líderes europeus como responder à solicitação, um processo que pode demorar alguns dias.
Numa sessão especial do Parlamento, os legisladores votaram, por 322 votos a 306, para suspender a aprovação do acordo Brexit até que a legislação para implementá-lo seja aprovada.
Por lei, o fracasso em ratificar o acordo do Brexit neste fim de semana exige que o governo britânico busque uma prorrogação de três meses do atual prazo para o Brexit, que é 31 de outubro. Porém, a lei não exige negociação, somente um pedido de extensão
A solicitação de extensão acabou de chegar. Agora vou começar a consultar os líderes da UE sobre como reagir Donald Tusk
presidente do Conselho Europeu
Trinta sarcófagos de madeira pintada foram apresentados ontem, em excelente estado de conservação, depois que foram encontrados em Asasif, no Vale dos Reis, perto de Luxor, no sul do Egito. As peças serviram de caixão para homens, mulheres e crianças e pertenciam a uma importante família de sacerdotes. FOTO DE KHALED DESOUKI/ AFP