Correio da Bahia

Governo vai buscar solução pacífica

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400 pessoas ficaram feridas durante os protestos. De acordo com as autoridade­s, metade delas são policiais. Houve mais de 150 prisões

6º DIA DE PROTESTOS O chefe do governo da Catalunha, Joaquim Torra, pediu ontem ao primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, uma reunião para negociar uma solução pacífica para encerrar os protestos na região. Barcelona e outras cidades catalãs entraram no sexto dia de protestos, que começaram após a condenação de líderes que lutam pela independên­cia da comunidade autônoma.

A prefeita de Barcelona, Ada Colau, pediu calma depois que protestos violentos de separatist­as catalães abalaram novamente a segunda maior cidade da Espanha. “Isso não pode continuar. Barcelona não merece isso”, afirmou. Ela acrescento­u que a violência da última sexta-feira foi pior do que a das quatro noites anteriores.

Desde a decisão da Suprema Corte, separatist­as radicais entraram em choque com a polícia todas as noites

VIOLÊNCIA As províncias de Santiago, na capital do Chile, e de Chacabuco, assim como as comunas de Ponte Alta e São Bernardo, amanhecera­m sob estado de emergência, decretado na madrugada de ontem pelo presidente Sebastián Piñera.

O Exército tomou o controle das ruas depois de um em Barcelona e outras cidades catalãs após grandes protestos pacíficos.

As autoridade­s do país dizem que mais de 400 pessoas ficaram feridas, cerca de metade delas policiais, e que a polícia fez mais de 150 prisões. A polícia usou gás lacrimogên­eo e canhões para dispersar os manifestan­tes.

dia de violentos protestos contra a alta na passagem das tarifas de metrô.

Durante todo o dia da última sexta-feira, estudantes secundaris­tas promoveram protestos contra o aumento da passagem do metrô da capital chilena de 800 para 830 pesos. Inicialmen­te, as ações se concentrar­am em

pular as catracas das estações e em bloquear vias públicas. No entanto, durante a noite, as manifestaç­ões se tornaram violentas, com incêndios em 19 estações de metrô, saques em supermerca­dos e lojas e destruição de agências bancárias, em meio a panelaços pelas ruas da cidade.

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LLUIS GENE / AFP As manifestaç­ões começaram após uma decisão que condenou nove líderes separatist­as à prisão

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