Reforço Mais quatro mil militares vão reforçar contenção de manchas de óleo no Nordeste
Eue meu marido fomos contaminados. O nível de alumínio no meu corpo chegou a 100 (μg/l) e no meu marido, que faleceu, deu 138 (μg/l). Sinto fraqueza e cansaço Sandra Maria Reis
Doente renal; na foto, ela mostra a imagem do marido Gilson de Jesus Silva, que morreu em agosto de 2019
A gente começou a sentir muitas dores no corpo e avisaram que a gente teria que tomar um remédio Gildelita Firmino
Paciente
internos para o tratamento da água utilizada em suas unidades”. Disse ainda que tomou as providências necessárias, como apoio psicológico, assistência social às famílias e subsídio para despesas relacionadas a tratamentos, medicação e suporte, “tão logo tomou conhecimento de que seus pacientes apresentaram alterações em seus sintomas”.
A nota encerra dizendo que “os órgãos reguladores foram comunicados e estão cientes de todos os encaminhamentos. A empresa DaVita Tratamento Renal se colocou à disposição para prestar os esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários, reiterando seu compromisso com atendimento humanizado e acolhimento aos pacientes”.
O CORREIO também procurou a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). A Diretoria de Vigilância Sanitária e Saúde Ambiental (Divisa), ligada à pasta, esclareceu que a empresa DaVita “realizou uma notificação de Evento Adverso em 6 de junho de 2019”. Nos dias 8, 18 e 19 de junho, uma equipe técnica da Divisa realizou inspeções na clínica, “onde analisou os registros apresentados e prontuários”. Mas, “dentro do seu campo de atuação, a Divisa não pode estabelecer nexo causal entre os casos e os resultados laboratoriais”. “Vale ressaltar que a empresa se encontra em monitoramento por equipe técnica especializada em hemodiálise”, encerra nota.
O caso está sendo apurado. A promotora ouviu representantes da Clínica DaVita e solicitou diligências para os órgãos de fiscalização, como a Vigilância Sanitária Nota do Ministério Público (MP-BA)