I FÓRUM DE INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA A COMPETITIVIDADE INSCRIÇÕES GRATUITAS
24 DE OUTUBRO DE 2019
toda a região. Além disso, você tem 5 mil homens do Exército, 1,85 mil homens da Marinha, milhares de pessoas de prefeituras e dos governos dos estados. Mas quando você pergunta sobre a operação para qualquer pessoa, a resposta vai ser que é o Ibama. Quando eu volto para casa, se paro na padaria, recebo uma mensagem de força, de carinho, de incentivo, porque todo mundo sabe como é exaustivo lidar com uma situação como esta. Isto não é reflexo do trabalho de 15 dias, é de 30 anos. Eu cheguei agora e estou herdando toda esta credibilidade.
Já se tem uma noção do tamanho do estrago e do caminho para recuperar toda a perda de biodiversidade? É uma pergunta muito difícil de responder. Sem dúvidas é o maior acidente por óleo da história do país. Tivemos outros desastres que ceifaram vidas humanas. Felizmente aqui isso não aconteceu, mas é gravíssimo, de proporções continentais. É uma mancha de óleo em 2,5 mil quilômetros de costa. Tem algumas coisas que dificultam demais o trabalho. O óleo se movimenta abaixo da superfície. Além disso, não se conhece a fonte do vazamento, o que impede de presumir para onde a correnteza vai levar. A gente só vê o prejuízo do óleo na costa. Aqui tem muitas praias impactadas com pequenas quantidades de óleo, que são poluição e a gente precisa limpar aquilo. Aqui em Salvador, a Prefeitura já estava peneirando a areia para retirar os últimos vestígios, porque as praias já estavam limpas. Não devemos aumentar o tamanho da crise para não impactar o turismo.
Como tem sido a experiência de trabalhar nesta força tarefa?
Existem protocolos e legislação internacional que determinam como se deve tratar um acidente com óleo. Foi formado o GAA, que é o Grupo de Acompanhamento e Avaliação, com o Ibama, a Marinha e a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis). O desastre, o infortúnio, me deu a oportunidade de participar deste trabalho, que é nacional. A família cobra muito, porque o volume de trabalho é exaustivo e eu estava explicando em casa que poucas vezes na vida a gente tem a oportunidade de trabalhar em um ambiente tão rico, com pessoas muito mais competente que a gente. Isso motiva inclusive a me entregar para o trabalho um pouco mais do que seria recomendável, inclusive para a nossa saúde. 8h00 às 9h00 – Credenciamento
9h00 às 9h30 – Abertura
9h30 às9h50 –
Palestra Licenciamento ambiental, com
Eduardo Bim, pres. do Ibama
9h50 às 10h10 – Palestra Tendências de inovação na Industria 4.0, com Rafael Monaco, Especialista em Desenvolvimento Industrial da Diretoria de Inovação da CNI
10h10 às 10h30 – Palestra Eco-Nomia, a Nova Compliance Internacional, com Eduardo Athayde, dir. da WWI
10h30 às 11h00 –
Painel I Um Mundo em Mutação: Novas Regras nos Negócios, com Eduardo Bim, Gianna Sagazzio, Eduardo Athayde
11h00 às 11h20 – Coffee
11h20 às 11h40 – Palestra O Inovador Brasil Rural, com Julio Busatto, pres. da ABAPA
11h40 às 12h00 – Palestra Da Chapada Diamantina para o Mundo, com Evilasio Fraga, diretor do Agropolo
12h00 às 12h20 – Palestra Direito Ambiental na Indústria Florestal, com Georges Humbert, pres. do Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade da IBRADES
12h20 às 12h50 –
Painel II Inovação e Sustentabilidade Modelando
Iniciativas, com Julio Busatto, Evilasio Fraga, Georges Humbert, mediado por Rodrigo Alves, sup. do Ibama
12h50 às 13h00 – Acordo de cooperação
13h00 – Encerramento
INSCRIÇÕES GRATUITAS
pelo endereço Bit.ly/FISC_
O I FÓRUM DE INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA A COMPETITIVIDADE
é uma realização do jornal Correio, Ibama e WWI, com o patrocínio da ABAPA, Fazenda Progresso e Suzano S.A e apoio institucional da FIEB e FAEB/SENAR.