Sete famílias estão desabrigadas após terremotos
EMERGÊNCIA Registrados desde o último sábado (29), os tremores de terra deixaram seis famílias desabrigadas em São Miguel das Matas e outra em Amargosa. Os moradores podem receber aluguel social das prefeituras até conseguirem reconstruir ou reabitar suas casas. Das afetadas, apenas uma família de São Miguel das Matas optou por ficar na casa de parentes e não receber o auxílio da prefeitura. As cidades decretaram situação de emergência após a ocorrência de terremotos nos municípios.
Em Amargosa, a situação de emergência foi decretada ontem por 90 dias. De acordo com o prefeito Júlio Pinheiro, 15 residências são monitoradas pela gestão para verificar se haverá a progressão das rachaduras causadas pelo tremor de terra com a continuidade dos sismos.
“O decreto é um protocolo para que a adoção de medidas de socorro e recuperação das casas possa ser feita sem cumprir formalidades”, explicou o gestor. Uma igreja e duas escolas também foram afetadas pelos terremotos.
Localizada na comunidade do Feto, no distrito de Corta-mão, no município de Amargosa, a casa da família de Rosimare Santos, 37 anos, caiu no último domingo (30) e deverá ser demolida. Por enquanto, a família está com parentes enquanto espera a disponibilidade de uma residência pra alugar na zona rural da cidade.
“Minha casa vai ter que ser construída do zero. Por enquanto, estamos na casa do meu pai porque a prefeitura disse que tínhamos que sair de casa, eles estão procurando um aluguel para me dar o suporte. Mas, por enquanto, vou ficar aqui”, contou ela.
Em São Miguel das Matas, a prefeitura cita os danos causados pelos recorrentes tremores de terra nas regiões de Tabuleiro da Boa Vista, Pedreira, Prensa, Riachão, Gendiba, Cabeça do Boi e na sede do município.
De acordo com o prefeito José Renato Curvelo, a ges