Curitiba fecha bares e casas noturnas; ocupação de UTIs no Rio chega a 94%

AUMENTANDO A Prefeitura de Curitiba determinou, na sexta-feira a volta para a bandeira laranja na cidade. Com a medida, bares, casas noturnas e de festas deverão ser fechados, segundo o G1. O novo decreto também determinou novos horários de funcionamento em atividades comerciais.

Segundo a prefeitura, a medida vale por sete dias, podendo ser prorrogada dependendo do comportamento da pandemia na cidade.

Estão novamente proibidos de funcionar: bares, casas noturnas e atividades correlatas; estabelecimentos destinados ao entretenimento, casas de festas, de eventos ou recepções, parques infantis e temáticos; e estabelecimentos destinados a eventos técnicos, mostras comerciais, congressos, convenções. Restaurantes e lanchonetes só podem funcionar até 22h, uma hora a menos que anteriormente.

Por outro lado, o comércio de rua pode abrir uma hora mais cedo (9h) e os shoppings, três (8h). A medida foi tomada após a alta de casos confirmados na cidade. Na quinta-feira, Curitiba tinha 12,7 mil casos ativos da covid-19. A ocupação de leitos de UTIs adulto e pediátrica do SUS para a doença alcançou 94%.

É a mesma taxa que as UTIs para covid-19 nos hospitais públicos do Rio de Janeiro tinham na manhã de sexta. Nos privados, a ocupação chegava a 90%.

A fila por um leito de no estado do Rio tinha, no horário referido, 276 pessoas infectadas com o novo coronavírus ou com suspeita da doença. Entre elas, 123 apresentavam estado de saúde grave e precisavam de uma vaga na UTI, segundo o G1.

De quinta para sexta, o Brasil registrou 501 mortes pela covid-19, chegando ao total de 171.998 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 477. A variação foi de -2% em comparação à média de 14 dias atrás.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 6.238.076 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 33.506 desses confirmados no período. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 31.496 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +13% em relação aos casos registrados em duas semanas. Os estados de Goiás e Rondônia não tiveram atualizações em seus números no período.