Correio da Bahia

“Os privilegia­dos têm que devolver ao Brasil o que ganham”

Nizan Guanaes comemora sucesso da nova empresa e ‘patrocina’ live de Natal de Caetano

- Ronaldo Jacobina texto ronaldo.jacobina@ redebahia.com.br

pessoal, foco no que é essencial no momento.

Por falar em live, você está organizand­o uma live de Caetano Veloso como forma de celebrar o Natal. O que esperar deste show virtual depois da espetacula­r live que ele fez recentemen­te?

Eu tive a ideia de fazer essa live show com Caetano, contei essa ideia pra Paulinha (Lavigne), que adorou e nos juntamos pra fazer. A que o Caetano fez com a Globo foi inacreditá­vel, um enorme sucesso. A que ele fez com André Trigueiro foi incrível! As pessoas amam show de Caetano, então essa também será um espetáculo.

O evento será patrocinad­o por você ou terá uma marca patrocinan­do?

Eu não sou o patrocinad­or. Eu e Paulinha somos os idealizado­res, não vai ter outro patrocinad­or porque a ideia da live é um presente pro Brasil. Eu disse que ia ter Natal e vai ter Natal, um sábado antes do Natal, com esse cara que é tão inspirador pro Brasil.

A N Ideias teve um ano muito bom, graças a Deus, num momento dificílimo, desafiador, porque é exatamente nesses momentos que as empresas precisam de estratégia­s. E quem tem mais, os privilegia­dos, têm que devolver ao Brasil o que ganham. É nesses momentos que as pessoas precisam dos líderes.

Durante a pandemia, muitas empresas fizeram doações para hospitais. Esse tipo de ação, quando publicizad­a, não gera uma desconfian­ça do público que pode achar que é marketing?

Esse é o papel dos líderes: numa crise, têm que liderar. As empresas privadas deram um show na pandemia, o Itaú/Unibanco foi destacado uma das maiores doações do mundo, R$ 1 bilhão! Os grandes bancos, a Febraban, a Magalu, a Ambev, deram um show da iniciativa privada.

Como você enxerga a publicidad­e hoje com o mundo caminhando para as redes sociais?

O que muda é a plataforma da publicidad­e, mas a criativida­de é fundamenta­l em tudo. Por isso que acho que o futuro terá necessidad­e de duas coisas: conteúdo e estratégia.

Como você acha que a economia mundial vai ficar depois da vacina?

É fundamenta­l a reinvenção do capitalism­o para o próprio bem dele. Eu sou liberal, mas também não serei “liberalóid­e”, nesse sentido eu concordo com Caetano (Veloso), embora ela tenha uma opinião sobre política e eu tenho outra, mas eu acho que nós temos que mudar o mundo, o mundo não pode ficar por conta das leis de mercado. É importante ter o SUS , que agora teve um papel muito importante, porque na hora que dá um problema é o Estado quem injeta o dinheiro na economia. A iniciativa privada não pode ter o papel do SUS, é importante ter o SUS.

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ARISSON MARINHO/ARQUIVO CORREIO
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