Paulinho da Viola convida para sonhar
Não vamos dizer que era a live que faltava, pois Maria Bethânia ainda não fez a dela. Mas no quesito artistas que amamos e lives que não esperávamos, a de Paulinho da Viola, neste sábado, foi a boa notícia para encerrar a semana. O cantor e compositor carioca, que completou 78 anos no último dia 12, faz uma live exclusiva no Globoplay, a partir das 22h. E o melhor é que o sinal estará aberto para não assinantes.
Com direção geral de LP Simonetti, a apresentação acontece do espaço Cidade das Artes, no Rio, com presença apenas dos músicos e da equipe técnica. O mestre do samba promete uma síntese de seus 56 anos de carreira, passeando por clássicos como Pecado Capital, Coração Leviano, Foi um Rio que Passou em Minha Vida e Bebadosamba. “Ouvindo algumas pessoas, decidi fazer uma síntese dos grandes sucessos da minha carreira, das músicas mais conhecidas e uma ou outra não tão conhecida”, adianta.
Esta é uma oportunidade de matar saudades do samba elegante de Paulinho da Viola, que está isolado desde o começo da quarentena. “Aproveitei pra fazer uma série de coisas pendentes na minha vida particular, como ler mais, ouvir mais músicas e até compor também”, conta o artista, que no início do mês lançou o álbum Sempre se Pode Sonhar (Sony Music), registro de uma temporada realizada em 2006, no Teatro Fecap, em São Paulo.
Preservado nos arquivos do artista, o disco traz 22 canções gravadas ao vivo, incluindo a inédita e autoral Ela Sabe Quem eu Sou, que define como uma canção que se aproxima do samba sincopado da bossa nova. O álbum traz canções marcantes como Talismã, Nervos de Aço e Coração Leviano.
E um bloco instrumental formado pelos clássicos Cochichando e 1x0, de Pinxiguinha, Vibrações, de Jacob do Bandolim, além de dois choros de Paulinho, um com Cristovão Bastos (Um Choro pro Waldir) e o outro com Mario Sève (Vou me Embora pra Roça), respectivamente o pianista e o flautista/saxofonista de seu Conjunto. De Cartola, que ele considera sua maior influência, tem Fiz por Você o que Pude, canção gravada no disco No Tom da Mangueira, de 1991.
A ideia de lançar o registro acabou ficando na prateleira por 14 anos, pois em 2007 Paulinho lançou o Acústico MTV e emendou com uma longa turnê. Agora, nestas reviões possíveis pela pandemia, ele felizmente vem à tona. NESTE SÁBADO, ÀS 22H, NO GLOBOPLAY, QUE ESTARÁ COM SINAL ABERTO.
Pará e Bahia Esta é pra quem gosta de dançar. O paraense Felipe Cordeiro junta sua música dançante e cheia de de swing com a quebradeira da banda Psirico. Ele e Márcio Victor estão juntos no single Foguinho, lançado nas plataformas digitais. Foguinho é uma composição de Felipe Cordeiro em parceria com Patricktor4, que também assina a direção musical.