PARQUE HOTELEIRO É PONTO FORTE DE PORTO
Um dos pontos fortes de Porto Seguro é a infraestrutura de pousadas e hotéis. Segundo a Associação Brasileira de Hotéis - Seção Bahia (Abih-BA), o parque hoteleiro da cidade tem o terceiro maior número de leitos do país - só perde para os de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Mas, para o presidente da Abih do Extremo Sul da Bahia, Oliver Abade, o número de leitos não seria uma das razões para o destaque de Porto Seguro. "Eu colocaria como uma consequência. O setor empresarial do turismo, vendo todo o potencial, resolveu investir e acreditar no destino", acredita.
Hoje, são cerca de 60 mil leitos, somando a sede e os distritos como Trancoso e Caraíva. A maior parte fica em empreendimentos construídos na década de 1990, quando a entidade considera que houve um 'boom' na região.
O aeroporto, reinaugurado em 1997 após ter sido construído em 1982, também contribuiu para a expansão. "O aeroporto trouxe muitos benefícios não só para Porto Seguro, mas também para todas as cidades próximas", avalia Oliver Abade.
Para ele, um aspecto natural teria contribuído mais para a posição de Porto Seguro: a água do mar. "A água é mais tranquila e isso proporciona conforto, tranquilidade para as famílias, crianças".
No entanto, ele avalia que não há disputas entre os municípios da região - como Prado, Santa Cruz de Cabrália e Itamaraju. Em Prado, por exemplo, a rede hoteleira é formada por pousadas menores, mas que teriam um atendimento mais personalizado. "Acho que há uma somatória muito boa de forças com esse público. Quando um destino desses ganha, todo o entorno ganha também", pontua.
Para o historiador Rafael Dantas, da Setur, um caminho para o diálogo entre os municípios seria primeiro fazer com que os moradores de cada lugar conhecessem a história.
"A grande questão, a meu ver, não é somente entender o local exato onde Cabral chegou, mas entender que ele esteve na costa do descobrimento. Essa região, por si só, já é mais do que relevante, porque ali tivemos o contato dos portugueses com a América", explica.
Faltaria, assim, uma união dos agentes de cada município. "É evidente que Porto Seguro ganhou essa projeção pela importância da capitania, mas a união dos municípios ajudaria a valorizar a história".
“Isso tornou a máquina, não diria com vida própria, mas com uma simbologia bem interessante para os fãs e para a gente também. Tanto que os empresários que queriam contratar a banda sempre exigiam que o Rex estivesse presente. Virou parte”, diz Bell.
“Teve cidade no interior que arrancou o calçamento pra contratar a gente. O trio era tão grande que não tinha como a gente fazer a manobra na rua. O prefeito mandou tirar a pavimentação, contratou o trio e disse que depois recolocava tudo”, afirma Wilson, dizendo não lembrar o nome da localidade perdulária.
EXTINÇÃO E SAUDOSISMO
Em 2009, após colecionar títulos e mais títulos de melhor trio do carnaval, o T-Rex foi aposentado pela primeira vez. Voltou um ano depois, na cor prateada, com o nome Rex Skydome, durando até 2013 – um ano antes da saída de Bell da banda.
“O momento mais triste que vivemos no Rex foi quando tivemos que nos desfazer dele. As pessoas não entendiam que o trio foi criado para o Chiclete com Banana. E não serviria para ficar trocando de artista para artista. Tanto assim que ele ficava na nossa garagem e só saía para tocar com a gente”, explica Bell.
Mesmo depois de extinto, o T-Rex manteve uma legião de saudosistas. No Instagram, uma página com mais de quatro mil seguidores (@triorex) é alimentada constantemente relembrando os grandes momentos que o maquinário protagonizou na folia.
Infelizmente, a era dos dinossauros chegou ao fim. A fila andou.