Vacinação em Israel tem recorde de eficiência
EFICIÊNCIA Com cerca de um terço da população vacinada, os resultados da imunização em Israel começam a aparecer. Segundo a Maccabi Healthcare Services, organização independente de prestação de cuidados de saúde, apenas 0,015% das pessoas contraíram covid-19 na semana após receberem a segunda dose da vacina da Pfizer/BioNTech.
Anat Ekka Zohar, responsável pelo estudo, afirmou ao jornal The Times of Israel que os resultados “são muito bons” e que, se a tendência se mantiver, “pode ser que a vacina seja mais eficaz do que apurou a Pfizer durante os ensaios clínicos”.
Os dados preliminares do estudo israelita indicam que, de 128.600 pessoas vacinadas, apenas 20 contraíram o coronavírus. Zohar sublinhou que a informação é “muito preliminar”, mas também importante “já que todo o mundo está prestando atenção em Israel para receber informação sobre a eficácia da vacina”.
Segundo a base de dados de estatística Our World in Data, Israel lidera de longe a vacinação a nível global, com um total de 3,83 milhões de doses administradas, à frente dos Emirados Árabes Unidos com 2,57 milhões de doses.
O Ministério da Saúde israelita anunciou na semana passada que cerca de 2,5 milhões de pessoas, quase um terço da população do país, são consideradas vacinadas.
Dados anteriores já mostravam que, após a primeira dose da vacina da Pfizer/BioNTech, que começou há cerca de três semanas, uma queda de 60% nas hospitalizações de pessoas com mais de 60 anos no país, após monitoramento de mais de 50 mil pessoas.
Israel mantém-se em lockdown, o terceiro, que deverá durar até, pelo menos, 31 de janeiro. O país registou 600 mil casos desde o início da pandemia, dos quais 70 mil se mantêm ativos e 1.140 são considerados graves.
As autoridades de saúde israelitas começaram a administrar vacinas a adolescentes no sábado, de acordo com a imprensa israelita.