CLASSIFICAÇÃO - SÉRIE A
. PG J V E D GP GC SG 1. Internacional 62 32 18 8 6 55 30 25 2. São Paulo 58 32 16 10 6 52 34 18 3. Flamengo 55 31 16 7 8 53 41 12 4. Atlético-MG 54 31 16 6 9 54 41 13 5. Palmeiras 51 31 14 9 8 44 30 14 6. Grêmio 51 31 12 15 4 40 27 13 7. Fluminense 50 32 14 8 10 45 40 5 8. Ceará 45 32 12 9 11 47 42 5 9. Santos 45 31 12 9104442 2 10. Corinthians 45 31 12 9103836 2 11. RB Bragantino 44 32 11 11104537 8 12. Athletico-PR 42 32 12 6142931-2 13. Atlético-GO 42 32 10 12 10 32 37 -5 14. Sport 35 32 10 5 17 26 41 -15 15. Vasco 35 31 9 8 14 33 46 -13 16. Fortaleza 35 32 8 11 13 28 32 -4 17. Bahia 32 31 9 5 17 36 53-17 18. Goiás 29 32 7 8 17 33 54 -21 19. Coritiba 27 32 6 9 17 27 43 -16 20. Botafogo 23 32 4 11 17 27 51-24
decepção. Sabemos das dificuldades que tivemos a partir dos erros que cometemos na montagem do elenco, mas estou muito longe de achar que o que vimos no segundo tempo foi a deficiência técnica do time”, iniciou Bellintani.
“Mais uma vez, o nosso time se olha e vê um time absolutamente apático, que é o que o torcedor também analisa. Eu não estou falando aqui de deficiência técnica e de erros na montagem do elenco, isso eu já falei demais. Estou falando, basicamente, como torcedor, e como torcedor olho e vejo como o torcedor interpreta um time que precisa sair da posição difícil em que está e faz um segundo tempo sem brio, sem vontade, sem alma. Parecendo que está jogando uma partida qualquer. E era uma das partidas mais importantes do ano”, continuou o dirigente.
MANCHA NA CARREIRA
No mesmo pronunciamento, Bellintani falou sobre os impactos que o possível rebaixamento traria para o Bahia, mas pontuou que os atletas também podem ser penalizados, já que um descenso significaria uma mancha no currículo.
Vale lembrar que o Bahia conta no atual elenco com jogadores que já passaram pelo drama de serem rebaixados. Rodriguinho, por exemplo, que foi a principal contratação do clube em 2020, foi rebaixado à Série B com o Cruzeiro um ano antes, enquanto o volante Ramon havia sido rebaixado à Série C com o Vila Nova antes de desembarcar na Cidade Tricolor.
“O que temos que fazer, naturalmente, é entender como mexer com cada um para os sete jogos que faltam. Entender o que está na alma de cada um, no espírito de cada um, porque o time sofre o que está sofrendo, o clube sofre o que está sofrendo, o impacto não é só no futuro do Bahia. Cada atleta que colabora e faz parte de um projeto malsucedido no Brasileiro leva isso para a vida inteira. Isso que tenho que mostrar para cada um deles, isso que a gente precisa, de forma muito escancarada, colocar para cada atleta que veste a camisa do Bahia hoje. O fracasso de cada um não é só o fracasso do Bahia, é o fracasso também da carreira de cada um”, pontuou Guilherme Bellintani.
Diante de um cenário caótico, o time tem pela frente mais sete jogos para escapar da trágica queda. O primeiro na quinta-feira, quando recebe o Corinthians, às 19h, na Fonte Nova, em jogo atrasado da 30ª rodada. O Bahia só sai da zona de rebaixamento se ganhar o embate diante da equipe paulista.