ARTISTAS E HUMANIDADES
Quanto de beleza e prazer tem numa obra de arte? Quanto do tempo e da vida do criador? Quantos questionamentos, buscas, reflexões, insônias, acertos e erros? O artista é um ser humano igual a outro qualquer, seu diferencial é trabalhar com um produto sensível que é a arte. Artista tem Eros e Thanatos aguçados. Alguns, em sua humanidade, podem ser alcoólatras, drogados, deprimidos, alegres, fóbicos, assassinos (no Brasil, tivemos Iberê Camargo), mentirosos, estupradores e apresentarem inúmeros distúrbios de comportamento. Mas tem seu lado extremamente positivo e estes abaixo deixaram o nome na História da Arte:
Como não se comover observando as luzes noturnas de Van Gogh (1853 – 1890), que era esquizofrênico, com seus mistérios, suas vibrações?
Curiosidades e sabedoria. O destino de Antonio Maia (1928 – 2008) que fez do ex- voto seu signo maior? Atmosfera de estranhamentos, repensando a terra brasileira e suas raízes.
Edward Hopper (1882 – 1967) era conhecido por suas misteriosas pinturas de representações realistas da solidão na contemporaneidade.
Egon Schiele (foto) (1890 – 1918) com apenas 28 anos, revolucionou o modo de ver a pintura figurativa, retratava o estado psicológico das pessoas, em vez de suas características físicas. Corpos contorcidos, pele machucada, gestos eróticos e características faciais andróginas.
Caravaggio (1571 – 1610). Foi o primeiro grande representante do Barroco. Um dos seus grandes trunfos foi o claro – escuro das pinturas. Foi preso várias vezes e chegou a ser sentenciado à morte por assassinato. Era violento, vivia bêbado e drogado.
Francisco de Goya (1746 – 1828). Foi o pintor dos horrores da guerra, das assombrações do mundo e da vida interior sombria dos homens.
Edvard Munch (1863 – 1944). Precussor do expressionismo alemão. Sua obra-prima foi O Grito, de 1893. As obras de Munch revelavam o trágico, repleto de doenças e morte.
Claude Monet (1840 – 1926). Criador do impressionismo. Pintava ao ar livre, para captar melhor a luz. Sua pintura celebrava a vida e a alegria, em cores vivas, de grande luminosidade.
Jean – Michel Basquiat (1960 – 1988). Ganhou popularidade, a princípio, como grafiteiro. Depois de conhecer Andy Warhol passou a pintar com a ajuda do mestre. Tinha um comportamento paranoico e uso excessivo de drogas. Suas produções apresentavam personagens esqueléticos, rotos, apavorados, edifícios, policiais, ícones negros da música e do boxe. Uma pintura desconexa, mas de timbre pessoal. Morreu em decorrência de problemas relacionados à Aids.
Apesar das intercorrências hamárticas, todos notáveis.