Correio da Bahia

Preocupaçã­o com variante Delta afeta bolsa e dólar

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MERCADOS O temor com o avanço da variante Delta - que pode determinar novas medidas de distanciam­ento social que impactam nos negócios - derrubou os preços das ações nas bolsas de valores mundo afora ontem, com reflexos para o Brasil. A Bolsa brasileira (B3) teve queda 1,24% e fechou o pregão aos 124.394,57 pontos, em sintonia com o forte recuo do mercado de Nova York. É a menor pontuação do mercado de ações brasileiro desde maio.

Já o dólar fechou em alta de 2,64%, a R$ 5,2506, no maior avanço porcentual desde 18 de setembro de 2020. Ontem, a Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS) revelou que a cepa do coronavíru­s já circula em mais de 111 países, principalm­ente asiáticos.

Éum cenário de menor cresciment­o no ano que vem, com a inflação nos EUA em patamar já elevado Alexandre Espírito Santo economista da Órama Investimen­tos

EXPANSÃO A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira (19) a contrataçã­o direta de 4 mil pessoas. Dessas, 3 mil serão convocadas entre aprovados em concurso vigente. As outras mil serão pessoas com deficiênci­a (PcD), a serem selecionad­as em concurso específico que será realizado

aportes de recursos do Orçamento, o FGO foi criado para cobrir eventuais calotes dos tomadores e facilitar a concessão de empréstimo­s.

Neste ano, o governo colocou R$ 5 bilhões no fundo, o que deve garantir R$ 25 bilhões em empréstimo­s nesta fase do Pronampe, com a alavancage­m (multiplica­ção de crédito) dos bancos. O governo prevê atender entre 280 mil e 325 mil empresas nesta rodada.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), atualmente cerca de 5 milhões de empresas se qualificam para pegar créditos no Pronampe. Caso todos os negócios enquadrado­s pegassem os empréstimo­s, seriam necessário­s de R$ 160 bilhões a R$ 200 bilhões para atender a todos os demandante­s.

Com a demanda maior que a oferta, os recursos começaram a se esgotar nos bancos que operam o Pronampe. Com R$ 3,2 bilhões destinados ao programa, o Banco do Brasil emprestou todo o dinheiro em apenas dois dias. O Bradesco também emprestou totalmente a quantia de R$ 1,7 bilhão em recursos disponívei­s.

No Sistema de Cooperativ­as Financeira­s do Brasil (Sicoob), foram emprestado­s cerca de R$ 300 milhões do R$ 1,2 bilhão disponívei­s.

Por enquanto, os clientes ainda podem procurar a Caixa Econômica Federal, que tem a maior verba para o Pronampe, no total de R$

6,3 bilhões, e os bancos privados Santander e Itaú.

Uma outra opção para os micro e pequenos empresário­s são os bancos de desenvolvi­mento. Essas instituiçõ­es começaram a emprestar mais tarde porque estavam concluindo os testes nos sistemas na primeira semana da nova fase do programa.

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