JORNALISTAS E ATIVISTAS TERIAM SIDO ESPIONADOS
PRIVACIDADE Um consórcio de órgãos de comunicação internacionais denunciou que jornalistas, ativistas e políticos em todo o mundo teriam sido alvo de espionagem através de um software desenvolvido pela empresa israelense NSO Group. A companhia comercializa o spyware Pegasus, que permite acessar mensagens, fotos, contatos e ouvir chamadas em celulares. De acordo com a investigação jornalística, governos de vários países teriam invadido celulares de cidadãos por meio do Pegasus. A lista contém 50 mil possíveis alvos, dos quais 15 mil só no México. Outra grande quantidade estaria em países do Oriente Médio.
COVID-19 Cerca de mil pessoas foram infectadas pelo coronavírus em um festival de música na cidade de Utrecht, na Holanda, no início do mês, informaram as autoridades locais.
Elas acrescentaram que o número pode aumentar, pois 20 mil pessoas assistiram aos dois dias de shows em espaço aberto do Festival Verknipt, em 3 e 4 de julho.
Ao menos 448 pessoas se infectaram no primeiro dia do evento e outras 516 no segundo dia. Total de 964. Os organizadores se mostraram chocados com o elevado número de infecções e disseram que seguiram todas as regras de higiene:
Os visitantes tiveram de apresentar certificados de vacinação ou testes negativos de coronavírus. O ingresso foi controlado para evitar aglomerações, disseram os organizadores.
A Holanda retirou quase todas as medidas de combate à pandemia em 26 de junho e voltou a permitir grandes eventos – desde que os visitantes apresentassem um teste negativo ou comprovassem a vacinação. Desde então, o número diário de infecções subiu 500% no país e está agora em torno de 8 mil por dia. Pesquisas mostram que a maioria dos holandeses considera que o governo agiu de forma irresponsável.
O primeiro-ministro Mark Rutte admitiu, em 12 de julho, ter sido um erro o governo retirar a maioria das restrições para contenção da pandemia de covid-19.
A recente alta é atribuída pelas autoridades aos jovens, com focos registrados em festivais, discotecas e bares. O governo reagiu e ordenou o fechamento de algumas discotecas, além de regras mais rígidas para bares e cafés.