Correio da Bahia

Prefeito pensa em exigir comprovaçã­o de vacina na cidade

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CORONAVÍRU­S Depois do início ontem da exigência de comprovant­e da vacinação para ter acesso aos atendiment­os no SAC e no Detran em todo o estado, o prefeito Bruno Reis disse, em coletiva de imprensa, que não exclui a possibilid­ade de tomar medidas parecidas em Salvador, seja em estabeleci­mentos públicos ou privados.

“Eu não descarto adotar mais medidas para induzir vacinação como a exigência do comprovant­e em diversas áreas, seja privadas ou públicas. Ainda estou no processo de convencime­nto, levando a vacina mais pra perto das pessoas, mas isso pode mudar”, disse Reis, ressaltand­o que isso só irá acontecer quando as vacinas à disposição não tiverem demanda.

A declaração do prefeito se dá após a gestão municipal intensific­ar medidas de incentivo à vacinação, disponibil­izando, por exemplo, postos de vacinação na Lapa e em Mussurunga e a Vacina Express (em casa). Amanhã, começa a vacinação na Igreja do Bonfim, no aeroporto e na rodoviária, anunciou Reis. “O prefeito está correndo atrás das pessoas para que elas se vacinem. Não sabíamos que chegaria a essa situação, mas chegamos. Não há como fazer mais do que já estamos fazendo. Dependemos agora da consciênci­a do povo. Sem isso, vamos ter que estudar ações mais duras”, falou, durante a entrega da primeira Unidade de Acolhiment­o Adulto (UAA), vinculada ao projeto Girassóis de Rua, ontem.

No mesmo evento, o prefeito também afirmou que a gestão municipal pode organizar o Carnaval em 30 dias, caso ele aconteça, mas que a prefeitura nunca estabelece­u um prazo para tomar a decisão sobre a realização da folia. “Nunca estabeleci prazo. Disse algumas vezes que a prefeitura tem condição de realizar o Carnaval em 30 dias. Se fosse prazo da prefeitura, seria fim de janeiro. Os demais autores envolvidos do setor cultural é que colocavam como condição para participaç­ão na festa

Eu não descarto adotar mais medidas para a induzir vacinação. Ainda estou no processo de convencime­nto, levando a vacina mais pra perto das pessoas, mas isso pode mudar Bruno Reis Prefeito de Salvador

que a decisão fosse tomada em novembro”, pontuou.

Ainda de acordo com o prefeito, não é possível fazer um anúncio definitivo agora e nem prever uma data para que ele aconteça.

Após cancelar o Festival Virada Salvador, evento tradiciona­l que ocorre na orla da Boca do Rio, mas, por conta da pandemia, também não foi realizado em 2020, o prefeito declarou que o fechamento ou não das praias na virada do ano e a realização de queima de fogos em pontos da cidade vão depender do comportame­nto da nova variante da covid-19, a Ômicron, nos próximos dias na capital.

Ele afirmou que os eventos com até cinco mil pessoas estarão liberados, de acordo com decreto estadual, mas que restrições em espaços públicos podem acontecer caso a variante se espalhe por aqui. “Sobre o que vamos fazer na noite da virada, ainda tenho tempo e vou esperar o comportame­nto dessa nova variante para decidir se vamos fechar as praias ou se teremos queima de fogos ou não.”

LEIA MAIS SOBRE A NOVA UNIDADE DE ACOLHIMENT­O ADULTO NA PÁGINA 17

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ARISSON MARINHO/ARQUIVO CORREIO* Salvador continua aplicando as três doses da vacina contra a covid-19

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