Correio da Bahia

‘Três guerras que valem a nossa vida’

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Mineirão, em Belo Horizonte. O Galo está na final da competição mata-mata contra o Athletico-PR e vai disputar a taça nos dias 12 e 15.

Agora, a missão do Bahia é evitar o título atleticano, pelo menos nesta rodada. “Independen­te da situação do Atlético, é um jogo fundamenta­l para a gente e temos que pensar só no nosso trabalho e no nosso time. Já tivemos duas oportunida­des de enfrentá-los esse ano, tivemos o triunfo na Copa do Brasil, mas não a classifica­ção. Então, conhecemos bem o Atlético Mineiro, acho que todo mundo conhece. Vai ser um jogo difícil, mas de igual para igual onde as duas equipes vão em busca do triunfo”, disse o goleiro Danilo Fernandes, que jogou a partida de ida pela Copa do Brasil. Na época, o Bahia era treinado por Dado Cavalcanti.

Com apenas um treino antes da partida de hoje, o técnico Guto Ferreira tem desfalque para montar a equipe. Expulso na derrota para o Atlético-GO, Juninho Capixaba cumpre suspensão. Rossi é o mais cotado para ficar com a vaga ao lado de Gilberto e Raí Nascimento. O trio foi titular na vitória por 3x1 sobre o Grêmio, na sexta-feira passada, a última do time.

Na defesa, o zagueiro Luiz Otávio treinou ontem e pode reassumir a posição ao lado de Conti. Ele ficou fora dos últimos dois jogos, primeiro por causa de um corte na cabeça sofrido durante o empate em 0x0 com o Cuiabá e depois por uma dor no joelho.

Se não houver surpresa, o Bahia vai a campo com Danilo Fernandes, Nino, Conti, Luiz Gustavo e Matheus Bahia; Patrick, Daniel (Rodriguinh­o) e Mugni; Rossi, Gilberto e Raí.

ATLÉTICO

Cada vez mais perto de confirmar o bicampeona­to brasileiro depois de 50 anos, o Atlético-MG também tem desfalques. O técnico Cuca não tem à disposição os volantes Jair e Allan nem o centroavan­te Diego Costa, suspensos. Já o zagueiro Réver segue lesionado. Mesmo assim, o alvinegro conta com um elenco estrelado para suprir as ausências.

No meio-campo, a tendência é que o argentino Nacho Fernández volte a ser titular. Outro que inicia a partida é o volante Tchê Tchê. No ataque, Vargas e Sasha disputam a vaga de Diego Costa.

Ontem, o Atlético fez um treino fechado antes do embarque para Salvador e Cuca não deu pistas sobre a equipe que vai começar o jogo. Hulk, artilheiro do Brasileirã­o com 17 gols, está confirmado. pontos separam o Bahia do primeiro time fora da zona de rebaixamen­to

Um dos líderes do atual elenco do Bahia, o goleiro Danilo Fernandes analisou a situação da equipe no Campeonato Brasileiro. Além do jogo com o Atlético Mineiro, hoje, na Fonte Nova, o Esquadrão terá o Fluminense no domingo, novamente em Salvador, e o Fortaleza na quinta-feira da semana que vem, na capital cearense.

Para Danilo, ter um bom desempenho como mandante será fundamenta­l para a permanênci­a do tricolor na elite do futebol brasileiro. “Temos que fazer o dever de casa nesses dois jogos que temos agora para ver o que falta para a última rodada. São três guerras, três finais que valem a nossa vida. Temos que ter pensamento positivo, cabeça boa e confiança no nosso trabalho. Já mostramos do que somos capazes, retomamos o nosso futebol, o nosso jeito de jogar e temos totais condições de fazer três bons jogos e terminar o campeonato com dignidade”, afirmou.

Questionad­o sobre os erros que o Bahia teve na derrota de 2x1 para o Atlético-GO, Danilo Fernandes resumiu. “O jeito mais fácil de superar é que já passou, não tem o que ficar remoendo agora. O futebol é um embate em que você força o adversário a errar e quem errar mais acaba saindo derrotado”.

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Goleiro Danilo Fernandes confia em uma boa apresentaç­ão do Bahia no duelo decisivo diante do Galo

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