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Cervo Privado Empresas privadas se juntaram aos governos mundiais no isolamento da Rússia. Facebook, Google e YouTube anunciaram planos para impedir que os meios de comunicação estatais russos monetizem suas plataformas. A gigante do petróleo Shell disse ontem que planeja se desfazer de suas parcerias com a gigante russa de gás Gazprom, tornando-se a terceira grande empresa de petróleo a anunciar tal medida. A FedEx e a UPS anunciaram que estavam interrompendo as entregas para a Rússia e a Ucrânia. O setor de gás e petróleo russo, no entanto, segue livre de sanções, já que a Europa, em particular a Itália e a Alemanha, dependem fortemente do gás russo.
ONU No quinto dia da ofensiva russa contra a Ucrânia, a sessão emergencial da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, foi aberta, ontem, pelo presidente Abdulla Shahid, com um pedido de um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do confronto. Com o respaldo dos chefes da entidade de que o conflito fere a lei internacional, Shahid defendeu um cessar-fogo imediato. “Temos que parar a guerra imediatamente”, frisou. Ele também disse que as consequências humanitárias dos conflitos “serão devastadoras”.
Santa Sé O cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, afirmou ontem que a Santa Sé "está pronta para facilitar as negociações entre Rússia e Ucrânia". A proposta foi feita pouco antes do início da conversa entre os representantes dos dois países em Belarus. Em entrevista concedida aos jornais italianos, Parolin disse que a Santa Sé tem acompanhado os conflitos na região e se oferecido para mediar os diálogos. "Estou convencido que sempre há espaço para a negociação. Nunca é tarde demais! Porque a única forma razoável e construtiva de resolver as diferenças é o diálogo, como o papa Francisco não se cansa de repetir".
Bomba Atômica Os americanos não devem se preocupar com uma guerra nuclear, disse ontem o presidente dos EUA, Joe Biden, um dia depois do presidente russo, Vladimir Putin, colocar as equipes nucleares da Rússia em alerta máximo. Também ontem, os EUA fecharam sua embaixada em Minsk - capital de Belarus - e permitiram que funcionários não emergenciais e familiares deixassem a embaixada em Moscou. As medidas, segundo a Casa Branca, visam a segurança.